Há 19 anos era assim
Entre o ano de estreia do Negócios em edição diária em papel e os dias que hoje vivemos, muita tinta correu na economia nacional e mundial, mas pouco parece ter efetivamente mudado. Se há 19 anos vivíamos uma crise económica que obrigava a medidas de ajustamento orçamental, em 2022 enfrentamos uma nova crise económica ainda que a atividade continue a dar sinais de crescimento. A inflação e os juros eram temas dominantes, num ano em que o BCE conheceu nova liderança. O TGV era prioritário sem nunca ter avançado. E as telecomunicações temiam a mudança como hoje criticam o 5G.
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Estávamos em abril de 2003, o Negócios publicava-se ainda na sua edição semanal em papel e o tema dominante era a crise económica. Quase um mês antes do início da aventura diária do Negócios em papel, o então semanário dava conta das preocupações de Jorge Sampaio em torno dos dados económicos: o endividamento externo tinha duplicado nos últimos quatro anos e o desemprego devia disparar nos dois anos seguintes, de acordo com as previsões de Bruxelas. O Presidente chamava a Belém os mais relevantes economistas, como Silva Lopes, Teodora Cardoso, Miguel Beleza, Vítor Bento ou João Ferreira do Amaral.
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