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Inflação chinesa atinge nível mais elevado em 19 meses

A inflação chinesa atingiu o nível mais elevado dos últimos 19 meses, aumentado os receios de que a economia está a crescer demasiado rápido. Este dado foi revelado um dia depois do secretário do Tesouro norte-americano ter reiterado o pedido de uma valorização do yuan para conter a escalada da inflação.

11 de Junho de 2010 às 09:20

A inflação chinesa atingiu o nível mais elevado dos últimos 19 meses, aumentado os receios de que a economia está a crescer demasiado rápido. Este dado foi revelado um dia depois do secretário do Tesouro norte-americano ter reiterado o pedido de uma valorização do yuan para conter a escalada da inflação.

Este dado, juntamente com a subida das vendas a retalho, da produção industrial e das exportações, fez aumentar os receios de que a economia chinesa está a entrar numa fase de sobreaquecimento e fez subir de tom as críticas que chegam dos Estados Unidos relativas à situação do yuan.

Desde Julho de 2008, que o governo chinês limitou a negociação do yuan. Os Estados Unidos defendem que a moeda chinesa está subavaliada o que dá à China uma injusta vantagem no comércio com terceiros.

Timothy Geithner afirmou ontem perante o Comité Financeiro do Senado que a valorização do yuan poderia ajudar a reparar os actuais desequilíbrios da economia global e ajudar a China a abrandar a subida dos preços.

"As distorções causadas pela taxa de câmbio chinesa tem efeitos muito além das fronteiras chinesas e são um impedimento ao reequilíbrio da economia global", afirmou Geithner.

Horas mais tarde, o ministro do comércio chinês afirmou que China não vai alterar o valor do yuan face à moeda norte-americano e que esse assunto já tinha ficado definido nas negociações entre os dois países que tiveram lugar no mês passado.

A China adoptou um valor fixo para yuan face ao dólar durante o auge da crise financeira com o objectivo de proteger as suas exportações. Desde aí, o país tem sido fortemente criticado pelos seus principais parceiros comerciais, e especialmente pelos Estados Unidos, que defendem que o país tem uma vantagem comercial injusta.

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