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Miguel de Faria e Castro: Inflação, finanças públicas, e custos de oportunidade

Ideias para pensar a economia. São 14 vozes, rostos conhecidos da economia e da política a quem lançámos o desafio de olharem para o país e traçarem uma análise sobre o que devia ser alterado. Leia as palavras de Miguel de Faria e Castro, Economista.

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Negócios 31 de Dezembro de 2021 às 11:15
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À data em que escrevo este artigo, a taxa de variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços do Consumidor, a principal medida de inflação na Zona Euro, acaba de atingir o seu valor mais elevado de sempre: 4,9%, ou 5,2% para toda a União Europeia. A questão de se este aumento recente da inflação é permanente ou transitório tem levado a um debate aceso entre economistas e não só. Afinal de contas, a situação pandémica e consequentes políticas públicas de contenção (como confinamentos) forçaram a maioria das economias avançadas a alterar substancialmente os seus padrões de consumo, o que levou a situações de carência de alguns tipos de bens e serviços, e que por sua vez gerou aquela que foi a maior alteração de preços relativos desde a 2.ª Guerra Mundial. Estas grandes variações de preços supostamente seriam temporárias, enquanto a estrutura produtiva das economias se ajustava para satisfazer e prover estes novos padrões de consumo. Já passaram, contudo, quase dois anos desde o início da pandemia, e não há, para já, grandes sinais de que a inflação abrande.

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