Moçambique não precisa só de crescer. “Precisa de crescer de forma acelerada”, afirmou hoje Lourenço Sambo, director-geral do CPI – Centro para a Promoção de Investimentos daquele país.

Durante a Business Roundtable promovida pelo Negócios, este responsável deu particular destaque à Zona Económica Especial de Nacala, onde está a ser desenvolvido um parque industrial, existe acesso ao porto e disponibilidade de estradas. “Significa investir num paraíso fiscal”, afirmou.

Já o embaixador moçambicano Miguel Costa Mkaima, que discursou na sessão de abertura desta mesa redonda, diz que “Portugal tem sido um grande parceiro de negócios, com acções concretas”.

As potencialidades de Moçambique foram também realçadas por António Fernando, ex-ministro do Comércio e Indústria: “qualquer negócio pode frutificar. Temos paz, um mercado de 250 milhões de consumidores, um ambiente de negócios favorável, acesso a mercados preferenciais, tributação favorável e repatriamentos de lucros”.

Esta mesa redonda vai terminar com as intervenções de António Mendonça, ministro das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações de Portugal, e de Paulo Zucula, ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique.