O círculo restrito do poder
"O que podem exactamente os poderosos?", perguntava o economista João Pinto e Castro, partindo de uma análise crítica à ideia de listar os Mais Poderosos. "Falar de poder no singular é ainda um abuso de linguagem.
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O que há são poderes", escrevia, no artigo "Quem mexe os cordelinhos?", publicado a 31 de Julho no Negócios. "Qualquer listagem de poderosos vale antes de tudo como encenação do poder". E concluía: "Figurar na lista dos mais poderosos pode não ser, por isso, uma posição lisonjeira. No mínimo, deveria provocar nos próprios um sobressalto e suscitar-lhes algumas interrogações, tais como "Que faço eu aqui?", "Que pacto assinei, quando, como e com quem?" ou, alternativamente, "Que mal fiz eu para merecer isto?" Nestas páginas, mostramos como o "top 10" evoluiu em três anos.
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