Palhaço Tiririca foi o candidato a deputado mais votado no Brasil
As eleições de ontem não foram conclusivas para a presidência brasileira, mas foram esmagadoras para Tiririca. Com mais de 1,3 milhões de votos, o Brasil elegeu o primeiro palhaço - de verdade – para o Congresso. O segundo deputado mais votado foi um "inelegível".
A estratégia valeu a Francisco Everardo Oliveira Silva, de seu nome de baptismo, uma vitória esmagadora: Tiririca foi neste domingo o candidato a deputado mais votado de todos Estados da federação brasileira e o segundo globalmente mais votado na história da democracia do Brasil. Mas o insólito não fica por aqui. O segundo candidato a deputado mais votado foi um “inelegível”. Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro e candidato à Presidência do Brasil em 2002, conseguiu quase 700 mil votos, mas só poderá ir para Brasilía se o Tribunal Superior Eleitoral não mantiver a decisão de lhe congelar os direitos políticos até 2011, devido aos processos que correm contra si - e contra a sua mulher, Rosinha - por abuso de poder económico e uso indevido de meios de comunicação social. Entre a lista dos eleitos ao Congresso pelo Rio de Janeiro figura ainda o antigo jogador de futebol, Romário, que foi o sexto mais votado no Estado carioca, com quase 150 mil votos.Depois de se ter convertido numa celebridade televisiva nos anos 90, Tiririca decidiu tentar entrar na política. Vestido de palhaço, o seu personagem de então, Tiririca apresentou-se nestas eleições aos brasileiros como "o candidato abestado". "Vote no Tiririca, pior do que tá não fica!", foi o “slogan” que marcou na sua campanha na TV, em que pedia o voto “porque eu quero ser deputado federal, para ajudar os mais 'necessitado', inclusive a minha família”.
A estratégia valeu a Francisco Everardo Oliveira Silva, de seu nome de baptismo, uma vitória esmagadora: Tiririca foi neste domingo o candidato a deputado mais votado de todos Estados da federação brasileira e o segundo globalmente mais votado na história da democracia do Brasil.
Mas o insólito não fica por aqui. O segundo candidato a deputado mais votado foi um “inelegível”. Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro e candidato à Presidência do Brasil em 2002, conseguiu quase 700 mil votos, mas só poderá ir para Brasilía se o Tribunal Superior Eleitoral não mantiver a decisão de lhe congelar os direitos políticos até 2011, devido aos processos que correm contra si - e contra a sua mulher, Rosinha - por abuso de poder económico e uso indevido de meios de comunicação social.
Entre a lista dos eleitos ao Congresso pelo Rio de Janeiro figura ainda o antigo jogador de futebol, Romário, que foi o sexto mais votado no Estado carioca, com quase 150 mil votos.
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