Passos Coelho: "Não será preciso cortar salários nem despedir"
O líder do PSD afirmou que "não será preciso cortar mais salários nem despedir para cumprir o programa de saneamento financeiro do Estado português". Mas alertou, é necessário cortar nas gorduras.
Passos Coelho salientou, contudo, que é necessário reduzir a dimensão do Estado, "cortar na gordura", segundo afirma, lembrando nomeadamente os compromissos assumidos pelo Governo no acordo relativo ao PEC que negociou com o PSD há um ano. Nessa altura o Exectutivo de José Sócrates comprometeu-se a reduzir serviços e institutos.
Numa intervenção que suscitou grande enusiasmo da plateia quando se referiu à necessiade de as lideranças darem o exemplo e quando disse que não estava disposto a ser primeiro-ministro a qualquer preço, Pedro Passos Coelho defendeu que para colocar a economia a crescer "não é preciso fazre o TGV e auto-estradas".
No fim da sua intervenção avisou que quem quer um Governo de "amiguismo", entre outras características, deve votar José Sócrates. Mas "quem quiser dar o litro para ultrapassar a situação difícil em que o país está tem de votar no PSD".
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