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Governo já pediu ajuda financeira a Bruxelas

José Sócrates confirmou que o Governo já dirigiu à Comissão Europeia um pedido de ajuda financeira de forma a garantir as condições de financiamento do País.

06 de Abril de 2011 às 20:42

Para José Sócrates "chegou o momento" em que se não fosse tomada esta decisão, o País correria "riscos". "É o momento para assumir as responsabilidades perante o País. E é em nome do interesse nacional que digo aos portugueses que é preciso dar este passo", afirmou José Sócrates durante uma curta declaração feita em São Bento.

"Vivemos tempos de exigência e responsabilidade. Um tempo para cada um dar o melhor de si próprio ao serviço de Portugal e dos portugueses", afirmou José Sócrates.

Esta tarde, o ministro das Finanças revelou que Portugal tem de pedir ajuda já. Em resposta por escrito a perguntas colocadas pelo Negócios Fernando Teixeira dos Santos afirmou que "é necessário recorrer aos mecanismos de financiamento disponíveis no quadro europeu".

Até hoje, o primeiro-ministro recusou sempre a ideia de que Portugal precisaria de pedir ajuda externa, reiterando que o Governo iria fazer todos os esforços para evitar a ajuda externa. "Lutei todos os dias para isto não acontecesse", afirmou.

No entanto, José Sócrates afirmou nesta comunicação ao País que o Governo avaliou "todas as alternativas" e conclui, que se nada fosse feito, "a situação [de Portugal] tenderá a agravar-se".

Chumbo do PEC "foi o sinal errado no momento errado"

O primeiro-ministro voltou a criticar o chumbo do PEC IV na Assembleia da República no passado dia 23 de Março. "A rejeição do PEC foi o sinal mais errado que o País podia ter dado. Foi o sinal errado no momento errado", lamentou José Sócrates.

"Tínhamos uma solução e ela foi deitada fora", disse José Sócrates, acrescentando que o chumbo do PEC fragilizou "o País e diminuiu a capacidade do Governo para fazer frente às dificuldades".

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