Ministério da Educação manda escolas preparar aulas online
O Governo mandou encerrar as escolas e interromper as atividades letivas por um período de 15 dias, iniciado na sexta-feira, 22 de janeiro, mas a evolução da pandemia deve inviabilizar o regresso às aulas presenciais após estas duas semanas de férias. O Ministério da Educação já deu indicações para preparar o ensino online.
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Num e-mail com "instruções e recomendações" enviado aos diretores escolares, noticiado pelo CM esta segunda-feira, 25 de janeiro, a tutela informou que "tendo as escolas, na preparação do ano letivo, previsto o funcionamento em regime não presencial, este deve estar preparado para poder ser ativado".
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A mensagem assinada por João Miguel Gonçalves, diretor-geral dos Estabelecimentos Escolares, destacava ainda que as escolas voltam a ter acesso a plataformas de editoras e outros recursos oferecidos no ano letivo passado para apoiar a implementação do ensino à distância.
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Ainda assim, o Ministério tutelado por Tiago Brandão Rodrigues veio esclarecer entretanto, citado pela SIC, que a decisão ainda não está tomada. Já um inquérito da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) revela que 80% dos pais preferem nesta altura o ensino à distância.
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Com estirpe e sem computadores
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O primeiro-ministro, António Costa, justificou o fecho das escolas com o facto de a nova estirpe do vírus estar a registar "um crescimento muito acentuado", com os estudos prospetivos a indicar "que pode vir a atingir os 60% nas próximas semanas". Todas as creches e ATL foram igualmente encerrados, acompanhando a suspensão das aulas.
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No entanto, a 8 de fevereiro, data para o provável regresso das aulas pela internet, cerca de 200 mil estudantes com maiores dificuldades financeiras ainda não vão ter os computadores prometidos pelo Governo, calcula o mesmo jornal, uma vez que o Governo só entregou até agora 100 mil equipamentos (com acesso à internet) aos perto de 300 mil alunos que beneficiam da Ação Social Escolar.
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