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BE quer ouvir ministro da Educação no Parlamento sobre tempo de serviço dos professores

O Bloco chamou com carácter de urgência Tiago Brandão Rodrigues ao Parlamento para prestar esclarecimentos acerca da contagem do tempo de serviço dos professores. BE considera que a posição negocial assumida pelo ministro da Educação é "reprovável e inaceitável".

25 de Abril Joana Mortágua
25 de Abril Joana Mortágua Bruno Simão/Negócios
05 de Junho de 2018 às 10:32

O Bloco de Esquerda (BE) quer ouvir com urgência o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, no Parlamento para esclarecer a decisão sobre a contagem do tempo de serviço dos professores, que o partido considera "reprovável e inaceitável".

Em declarações à agência Lusa, a deputada do BE, Joana Mortágua acusou o ministro da Educação de "castigar os professores por causa de um braço-de-ferro com os sindicatos na contagem do tempo de serviço".

"O Governo quer castigar milhares de professores por causa de um braço-de-ferro com os sindicatos no qual não tem razão porque a posição do Sr. Ministro contraria a Assembleia da República, contraria a palavra do Governo, a expectativa dos professores e contraria a ideia de que quem trabalhou uma década na escola pública não pode ver o seu tempo de serviço apagado como se não tivesse lá estado", frisou.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, confirmou na segunda-feira que os professores não vão ter contabilizado qualquer tempo de serviço congelado por terem falhado as negociações com os sindicatos.

A ausência de acordo "significa ficar tudo como estava", disse o ministro da Educação aos jornalistas, no final de um dia de reuniões com os sindicatos de professores.

O ministro confirmou assim que os professores não vão ver contabilizados para efeitos de progressão na carreira os nove anos, quatro meses e dois dias que reclamam desde o início das negociações e que o Governo retira de cima da mesa a proposta para contabilizar cerca de dois anos e nove meses, colocando o ónus da decisão naquilo que considerou ser uma falta de flexibilidade por parte dos sindicatos para aproximar posições.

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