Desemprego registado nos centros IEFP segue a recuar desde fevereiro

As inscrições de desempregados ativas nos centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltaram a diminuir em maio, pelo quarto mês consecutivo, com as atividades e regiões mais associadas ao turismo a darem o principal contributo para a melhoria dos números a um mês da entrada no verão.

De acordo com as estatísticas publicadas nesta segunda-feira pelo IEFP, os centros de emprego do país chegaram a maio com um total de 300.905 desempregados inscritos. Trata-se de uma redução de 4,1%, ou de 12.718 indivíduos, face ao verificado em abril, mês que tinha sido também já marcado por um redução forte nos números de desempregados inscritos.

Por comparação com um ano antes, maio apresenta igualmente menor número de desempregados inscritos no IEFP. Face a maio de 2024, a diminuição é de 3%, com menos 9.358 indivíduos contabilizados.

Os números agora divulgados apontam para uma tendência de queda no número de desempregados que é transversal aos vários setores de atividades, mas na qual o maior contributo é dado pelos serviços, em particular, aqueles que estão associados ao turismo. Só nos centros IEFP das regiões do continente, maio assistiu a menos 8.086 desempregados oriundos das atividades dos serviços, explicando quase dois terços da diminuição mensal total de desemprego registado no país.

As atividades de alojamento e restauração, por seu turno, tiveram menos 2.862 inscrições ativas de desemprego nesse mês, numa redução de 9,8% face a abril. Também as atividades ligadas ao imobiliário, administrativas e de serviços de apoio deram origem a menos 2.716 desempregados que um mês antes, ou menos 3,2%. O terceiro maior contributo é dado por atividades do setor público, educação, saúde e apoio social, com menos 819 inscrições no desemprego ativas, ou menos 4,2%, em termos mensais.

Por regiões, o Algarve regista  maior quebra relativa do desemprego nos centros IEFP, com uma diminuição de 22,6% em maio, ou menos 3.364 inscrições ativas. Seguem-se Alentejo (-6,5%), Madeira (-6,3%), Lisboa e Vale do Tejo (-3,4%), Açores (-2,7%), Norte (-2,6%) e Centro (-2,4%).