Revisão das leis laborais arrisca avançar de novo sem acordo de parceiros
Centrais sindicais contestam o “retrocesso” promovido pelo Governo, com UGT aberta a negociar, mas também a juntar-se à CGTP nos protestos. Confederações patronais querem que mudanças vão mais longe. Governo deixa propostas em aberto, mas não vai “comprar consensos”.

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Mais de sete anos passados desde que os parceiros da Comissão Permanente da Concertação Social fecharam um último acordo para revisão das leis laborais, o Governo de Luís Montenegro retoma nesta quarta-feira o diálogo social para mudar as regras no mundo do trabalho. À semelhança do que sucedeu com a Agenda do Trabalho Digno proposta pelo Governo de António Costa em 2021, também estas mudanças – designadas como Trabalho XXI – poderão não conseguir o selo de um entendimento com confederações patronais e, pelo menos, uma das centrais sindicais.
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