pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

CGTP reitera "necessidade imperiosa" de aumentar o salário mínimo

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, reiterou hoje a "necessidade imperiosa de aumentar o salário mínimo nacional", considerando que as declarações do primeiro-ministro demonstram que está "completamente deslocalizado" da realidade.

06 de Março de 2013 às 20:00

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje, no debate parlamentar quinzenal, que, quando um país enfrenta um nível elevado de desemprego, "a medida mais sensata que se pode tomar é exactamente a oposta" ao aumento da remuneração mínima e destacou que foi isso que a Irlanda fez, ou seja, baixar o salário mínimo nacional.

"O senhor primeiro-ministro continua a não ter em consideração o sentimento generalizado da opinião pública e da sociedade portuguesa, que é a necessidade imperiosa de promover o aumento do salário mínimo nacional. Se o senhor primeiro-ministro continua a fazer declarações dessa natureza mais uma vez demonstra que está completamente deslocalizado", disse Arménio Carlos, à entrada para a reunião da concertação social, em Lisboa.

Para o secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), tendo em conta que "a esmagadora maioria das empresas" trabalham para o mercado interno, "é fundamental aumentar o poder de compra porque só assim é que as pessoas podem consumir mais e as empresas venderem mais".

Destacando que "um dos grandes problemas do Governo, neste momento, tem a ver com a redução das receitas", o dirigente sindical disse ainda que, se aumentarem os salários, se aumentarem os negócios das empresas, aumentam as receitas fiscais do Estado".

"Portanto, ficamos todos a ganhar. Se o senhor primeiro-ministro continua a pensar que assim não é torna-se cada vez mais responsável, aos olhos dos portugueses, pela acentuação da situação de desastre a que está a levar o país", rematou Arménio Carlos.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio