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Governo quer referenciais para aumentos salariais por setor

Esta foi uma das propostas apresentada aos parceiros sociais para um acordo de médio prazo de rendimentos e competitividade. Ao Negócios, patrões e sindicatos afastaram ontem essa possibilidade.

Mariline Alves
11 de Maio de 2022 às 15:24

Além de ter retomado as discussões sobre a lei laboral, o Governo lançou esta quarta-feira em concertação social o debate sobre o acordo de rendimentos e competitividade.

O acordo que António Costa disse que quer ver concluído até outubro, mas que só terá sido abordado ainda de forma muito genérica, pode passar por medidas de "valorização dos jovens qualificados", de "fiscalidade" ou financiamento, mas também inclui uma proposta dirigida aos parceiros sociais.

Explica o Governo que quer estabelecer uma "metodologia anual de referencial para atualização dos salários, por setor, tendo em conta a inflação esperada e os ganhos de produtividade e inflação", lê-se no documento que coloca algumas propostas "à consideração dos parceiros sociais".

A fixação de referenciais para a negociação coletiva já foi feita em acordos do final dos anos 90 que além de terem a ambição de aumentar o salário médio também estabeleciam como objetivo o controlo da inflação.

Ouvidos pelo Negócios, esta terça-feira, os parceiros sociais afastaram essa possibilidade, considerarando que esse trabalho se tornou mais difícil dado o contexto da inflação.

O Governo vai criar um grupo de trabalho para decidir que tipo de matérias é que podem entrar num acordo.

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