Islandeses protestam contra retirada do pedido de adesão à União Europeia
Segundo a polícia, cerca de 3.500 pessoas concentraram-se junto ao parlamento, nas maiores manifestações de rua desde a crise financeira de 2009, para exigir ao Governo que cumpra a promessa de fazer um referendo sobre a adesão à União Europeia.
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O Governo eurocéptico islandês suspendeu, em Setembro, por tempo indefinido, as negociações para a adesão à União Europeia, cumprindo as promessas feitas durante a campanha eleitoral de 2013.
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Na sexta-feira, o centrista Partido do Progresso e o Partido da Independência, de direita, ambos no poder, anunciaram um projecto de lei que solicita ao Governo "que retire a candidatura à União Europeia", apresentada em 2010.
No entanto, os partidos da oposição queixaram-se de que não tinham tido tempo para debater o assunto e a moção foi adiada, esperando-se que seja reintroduzida nos próximos dias.
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A decisão do governo foi veementemente contestada pelos islandeses, tanto pró como antieuropeístas, que alegaram que o ministro dos Negócios Estrangeiros Gunnar Bragi Sveinsson, tinha recuado nas suas promessas.
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A Islândia mantém há anos um conflito com a União Europeia devido às quotas de pesca.
Quando o actual Governo ganhou as eleições em maio - muito apoiado pela promessa de reduzir as dívidas das famílias - comprometeu-se a realizar um referendo para suspender a adesão à União Europeia.
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O conflito agravou-se em Setembro quando a União Europeia ameaçou impor sanções comerciais se a Islândia não reduzisse a sua quota de cavala e a Reiquejavique anunciou a suspensão das negociações por tempo indefinido.
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