Abramovich com meia fortuna congelada. Rússia admite atacar veículos com armas dos EUA e NATO na Ucrânia
Putin aponta Europa para o vermelho
Petróleo alivia mas continua acima da fasquia dos 100 dólares
Ouro perto de máximos de quatro semanas. Índice do dólar na fasquia dos 100 pontos
Europa negoceia mista depois de arrancar no vermelho
Juros da dívida portuguesa a dez anos acima de 1,8%
Rússia admite vender petróleo em saldos a países "amigos"
Rússia diz que mais de mil soldados ucranianos se renderam em Mariupol
Sanções contra a Rússia colocam 20 iates sob vigilância apertada dos Países Baixos
Finlândia decide nas próximas semanas adesão à NATO
Wall Street arranca na linha de água. Delta Airlines dispara mais de 3%
Petróleo prossegue subida com foco na procura chinesa
Ouro em máximos de quase um mês com investidores a analisar desenvolvimentos da guerra
Euro e dólar na linha de água
Juros da dívida soberana a aliviar na véspera do BCE
Bolsas europeias fecham com subidas tímidas
Agência Espacial Europeia suspende cooperação em missões lunares russas
EUA advertem China sobre consequências da sua posição face a Moscovo
Biden aprova mais 800 milhões de dólares para ajuda militar a Kiev
Ilha de Jersey congela metade da fortuna de Abramovich
"Genocídio" ou não?
- Presidentes da Polónia, Letónia, Estónia e Lituânia a caminho de Kiev
- Putin aponta Europa para o vermelho
- Petróleo alivia mas continua acima da fasquia dos 100 dólares
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- EUA advertem China sobre consequências da sua posição face a Moscovo
- Biden aprova mais 800 milhões de dólares para ajuda militar a Kiev
- Ilha de Jersey congela metade da fortuna de Abramovich
- "Genocídio" ou não?
Os presidentes da Polónia, Letónia, Estónia e Lituânia estão esta quarta-feira a caminho de Kiev, de acordo com uma publicação escrita no Twitter por Gitanas Nauseda, presidente da Lituânia.
Heading to Kyiv with a strong message of political support and military assistance.
Lithuania will continue backing Ukraine's fight for its sovereignty and freedom.
????? ?? ????????! pic.twitter.com/WLb5yR5W69
O dia de hoje será ainda marcado pelo anúncio de Washington, que durante a madrugada em Lisboa, deu conta de que será enviado sob alvará presidencial sem passar a medida pelo Congresso, um pacote de armamento militar de 750 milhões de dólares.
Desde que Joe Biden tomou posse como presidente dos EUA, o país já apoiou Kiev com 2,4 mil milhões de dólares, dos quais 1,7 mil milhões foram enviados desde 24 de fevereiro, dia em que a Rússia invadiu a Ucrânia, segundo as contas de Bloomberg.
No cenário de guerra, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, propôs ao Kremlin a troca do deputado e empresário ucraniano Viktor Medvedchuk, aliado de Vladimir Putin e recentemente detido, por ucranianos capturados pela Rússia.
"Ofereço à Federação Russa a troca deste homem pelos nossos meninos e meninas que estão atualmente em cativeiro na Rússia", propôs Zelensky num vídeo publicado no Instagram. Confrontado com esta notícia, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recusou comentar esta detenção, sublinhando que primeiro devem ser confirmados os alegados factos.
A Europa aponta para um arranque de sessão no vermelho, marcado pelo discurso de Vladimir Putin que anunciou que as negociações entre Ucrânia e Rússia chegaram a um "beco sem saída" e ainda pela divulgação dos números da inflação nos EUA e pelo "rufar dos tambores" do mercado que aguarda com expectativa a reunião do Banco Central Europeu agendada para esta quinta-feira.
Os futuros sobre Euro Stoxx 50 seguem a desvalorizar 0,2%.
O presidente russo considerou esta terça-feira que as negociações de paz chegaram a um "beco sem saída" após as acusações de Kiev sobre o massacre em Bucha.
No que toca à reunião do BCE, a esperança dos analistas é que para já tudo se mantenha como está. "[Esperamos] que a política [monetária] do BCE permanecerá inalterada na reunião desta semana, com detalhes sobre o fim do programa de ativos", comentou Gurpreet Gill, estratega do Goldman Sachs Asset Management, citado pela televisão norte-americana CNBC.
"O fim do Programa de Compra de Ativos já foi sinalizado para o terceiro trimestre, então o foco esta quinta-feira será qualquer possível alteração a esse cronograma" Para o especialista, caso o BCE determinasse a aplicação antecipada desta medida tal "abriria as portas para aumentos de taxas de juro mais cedo [do que o esperado]."
A marcar a sessão está a ainda a previsão da Organização Mundial do Comércio que esta terça-feira reduziu as estimativas relativas ao crescimento económico mundial de 4,7% para 3% devido à guerra na Ucrânia e à pandemia, tendo alertado ainda que o galopar dos preços pode abrir caminho para uma crise alimentar.
Na Ásia a sessão terminou de forma mista. O Topix encerrou o dia a subir 1,42%, acompanhando do Nikkei que somou 1,93%. Em Hong Kong, o Hang Seng valorizou 0,65%, enquanto Xangai derrapou 0,13%. O mercado asiático reagiu assim em alta aos números das exportações chinesas que alcançaram um nível mais alto do que o esperado.
O petróleo está a aliviar, mantendo-se no entanto acima da fasquia dos 100 dólares por barril, depois de o presidente russo ter afirmado que as negociações entre Kiev e o Kremlin chegaram a "um beco sem saída", alimentando a preocupação sobre o aperto da oferta mundial de ouro negro.
O West Texas Intermediate (WTI) – referência para o mercado norte-americano – segue a desvalorizar 0,12% para 100,48 dólares o barril, depois de esta terça-feira ter escalado 6,7%, a maior subida em três semanas.
Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – segue a ser negociado na linha de água (-0,08%) para 104,56 dólares o barril, depois de disparar mais de 7% durante o dia de ontem.
A guerra na Ucrânia agravou ainda mais o desequilíbrio entre oferta e procura de ouro negro.
Para agravar este cenário, o maior comerciante independente de ouro negro do mundo, o Vitoul Group, anunciou que vai deixar de comprar petróleo russo até ao final do ano.
A aliviar do lado da procura estiveram os confinamentos em algumas regiões da China, que em março viu as importações caírem e as exportações abrandarem, segundo a informação citada pela Bloomberg.
O ouro está perto de máximos de quatro semanas, à medida que os investidores avaliam o impacto dos números da inflação dos EUA em março, no futuro da política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed) e digerem as palavras de Vladimir Putin que colocou um ponto final na esperança de que as negociações entre Kiev e Kremlin cheguem a um cessar-fogo.
O metal amarelo está a negociar na linha de água (-0,04%) para 1.966,02 dólares a onça. Platina, prata e paládio estão a subir, sendo o aumento mais expressivo o deste último metal precioso que soma 2,8%, depois de na última sessão ter desvalorizado 4,2%.
A inflação nos Estados Unidos acelerou para 8,5% em março, em relação ao mesmo mês de 2021, o nível mais elevado em mais de 40 anos, o que se deve essencialmente ao aumento de preços dos combustíveis. Esta terça-feira, o membro da Fed, Lael Brainard, sublinhou que o banco central vai agir "rapidamente" para subir as taxas de juro a um nível, que no entanto, não sobreaqueça nem abrande a economia este ano. Já o líder da Fed em Richmond, disse que as taxas de juro devem atingir um nível neutro, o mais rapidamente possível.
No mercado cambial o índice do dólar da Bloomberg – que compara a "nota verde" com 16 divisas rivais – está a ser negociado na linha de água (0,09%) para 100,38 pontos, conseguindo o seu décimo ganho diário, uma tendência seguida pelo euro que está no "fio da navalha" entre o vermelho e o verde (-0,03%) para 1,0825 dólares.
A Europa arrancou a sessão no vermelho, estando entretanto a negociar de forma mista, à medida que os investidores avaliam o início da "earnings season" referente ao primeiro trimestre, face aos números da inflação que galopam em todo o bloco.
O "benchmark" europeu Stoxx 600 está a ser negociado na linha de água (-0,01%), depois de ter começado o dia a perder 0,3%. Dos 20 setores que compõe o indíce, a mineração liderou os ganhos, enquanto do setor de cuidados pessoais comandou as perdas, pressionado sobretudo pela Tesco que cai 5,60% depois de ter anunciado que espera que o lucro se mantenha ou diminua ligeiramente este ano.
Nas restantes praças europeias o espanhol IBEX está a ser negociado na linha de água (0,04%), o alemão DAX cai 0,43%, enquanto o francês CAC 40 e o britânico FTSE somam 0,11% cada um. Amesterdão mergulha 0,22%, assim como Lisboa que derrapa 0,13%.
As ações europeias caíram desde o início do ano, à medida que o mercado está preocupado com o galopar da inflação, o aumento das taxas de juro por parte dos bancos centrais e com o impacto da guerra na Ucrânia na recuperação económica no bloco.
O agravamento dos juros no mercado das dívidas soberanas também pesou sobre o mercado acionista nas últimas semanas. Os investidores estão agora atentos ao início da época de resultados referente ao primeiro trimestre e à reunião do Banco Central Europeu (BCE), agendada para esta quinta-feira.
"É provável que o mercado europeu continue a oscilar em torno das notícias sobre a guerra [na Ucrânia], sobretudo porque os preços da energia continuam elevados, devido ao impacto do conflito", observou Esty Dwek, diretor de investimentos do Flowbank, citado pela Bloomberg.
"Perante as baixas expectativas relativas à época de resultados, a Europa pode não conseguir grande impulso", acrescentou o especialista.
O Goldman Sachs reviu em baixa as previsões de crescimento de lucro este ano para as cotadas do Stoxx 600 de 8% para 2%, devido à subida dos preços, os problemas nas cadeias de abastecimento e as possíveis interrupções de fornecimento de gás. As margens do Stoxx 600 estão perto de um recorde e podem começar a ficar sob pressão face aos custos mais altos, alertaram os analistas do gigante de Wall Street,citado pela Bloomberg.
Os juros estão a agravar de forma expressiva na zona euro e Portugal não escapa à maré encarnada, tendo os juros da dívida soberana nacional ultrapassado o patamar de 1,8% pela primeira vez desde 2019.
A yield das bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – está a subir 5,2 pontos base para 0,837%, continuando a renovar máximos de 2015. Desde o dia 31 de janeiro que os juros da dívida germânica com esta maturidade estão em território positivo, tendo esta segunda-feira ultrapassado a linha psicológica dos 0,8%.
Itália regista o aumento mais expressivo da yield das obrigações a dez anos, que agrava 7,1 pontos base para 2,475%, enquanto os juros da dívida soberana francesa com a mesma maturidade somam 4,5 pontos base para 1,338%.
Na Península Ibéria a yield da dívida portuguesa a dez anos ultrapassa pela primeira vez desde janeiro de 2019 o patamar de 1,8% para 1,822%.
Desde o dia 7 de fevereiro que os juros das obrigações nacionais estão acima da linha psicológica de 1%. Por sua vez, os juros da dívida espanhola com a mesma maturidade agravam 5,5 pontos base para 1,761%.
O ministro da Energia russo, Nikolai Shulguinov, disse que a Rússia está disposta a vender petróleo e os seus derivados a países amigos "em qualquer faixa de preços", numa entrevista publicada esta quarta-feira pelo jornal "Izvestia". "Estamos dispostos a vender petróleo e produtos petrolíferos a países amigos em qualquer faixa de preços", disse Shulguinov. Leia mais aqui
"Estamos dispostos a vender petróleo e produtos petrolíferos a países amigos em qualquer faixa de preços", disse Shulguinov.
O Kremlin afirma que mais de mil soldados ucranianos se entregaram ao exército russo em Mariupol. Por seu lado, o Ministério da Defesa Ucrânia diz que não tem informações sobre se tal aconteceu e um dos conselheiros do presidente Ucraniano, Volodymyr Zelensky, chega mesmo a dizer que estes homens se juntaram ao polémico batalhão Azov.
O Ministério da Defesa russo anunciou esta quarta-feira que 1.026 soldados ucranianos da 36ª Brigada da Marinha se renderam no porto da cidade de Mariupol, incluindo 162 oficiais, confirmando a informação avançada horas antes pelo o responsável das forças tchetchenas que estão destacadas na Ucrânia, Ramzan Kadyrov.
Leia mais aqui.
Os serviços alfandegários holandeses têm 20 iates "debaixo de olho", no âmbito das sanções aplicadas pelo Ocidente contra a Rússia e Bielorrússia, informou o Governo liderado por Mark Rutte.
Deste número, 14 navios estão em construção, dois estão guardados e quatro estão manutenção. Dois dos iates sob vigilância têm ligações com indivíduo sancionado por Bruxelas, tendo o estaleiro naval onde estão atracados sido avisado pelas autoridades para não permitira a saída dos dois barcos.
Recorde-se que têm sido vários os países europeus a anunciar a apreensão de iates pertencentes a pessoas alvo de sanções desde o início da invasão russa à Ucrânia.
A Finlândia decide dentro das próximas semanas se se candidata à NATO.
"Temos de analisar com muito cuidado as várias vantagens e desvantagens de uma adesão à NATO", começou por explicar a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, citada pelo Financial Times.
No entanto, "acredito que o processo será muito rápido, irá acontecer nas próximas semanas", referiu. O parlamento finlandês começa a debater a situação de segurança do país na próxima semana.
Marin sublinhou ainda a importância da Finlândia e da Suécia entrarem para o Tratado do Atlântico Norte de mãos dadas. "Se me perguntarem, preferia que fizéssemos a mesmas escolhas para toda a região, mas cabe à Suécia decidir", referiu.
A primeira-ministra finlandesa tem noção do preço de entrar para a NATO, tendo sublinhado que "existem muitos riscos envolvidos [com a entrada da Finlândia na NATO]". "Temos de estar preparados para todos os tipos de ações da Rússia", acrescentou.
As palavras de Marin seguiram-se às declarações do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que assegurou que a entrada da Suécia e da Finlândia na NATO "não iria trazer segurança para o continente europeu".
Do lado da Suécia, a primeira-ministra do país, Magdalena Andersson, condenou, em entrevista ao jornal Svenska Dagbladet, a pressa de algumas personalidades suecas para que Estocolmo adira a NATO, no entanto, não escondeu a sua vontade de tornar o país membro do Tratado do Atlântico Norte.
"Este é um momento muito importante na nossa História. Há um 'antes' e um 'depois' [da invasão russa]", disse Andersson. "Temos que realmente pensar no que é melhor para a Suécia e para a nossa segurança,pelo que precisamos de adotar um processo para pensar isso", acrescentou.
A NATO reúne-se em junho em Madrid, sendo nessa altura entregues – caso os países assim o decidam – os requerimentos de adesão à ao grupo dos aliados do Atlântico Norte.
Wall Street arrancou com dois dos três principais índices a serem negociados na linha de água, à medida que os investidores medem o impacto dos efeitos da guerra na Ucrânia e da inflação nas contas das empresas referentes ao primeiro trimestre deste ano.
O industrial Dow Jones arrancou a sessão a somar 0,14% para 34.265,75 pontos, enquanto o "benchmark" mundial por excelência, S&P 500, segue na linha de água (-0,02%) para 4.401,08 pontos, um movimento acompanhado pelo tecnológico Nasdaq Composite que derrapa 0,05% para 13.365,64 pontos.
Para além da incerteza perante a guerra e a inflação, o mercado está a ser pressionado durante a sessão desta quarta-feira pela divulgação dos preços ao produtor nos EUA, que subiram mais do que o esperado em março.
O índice de preços ao produtor aumentou 1,4% em março depois de subir 0,9% em fevereiro, segundo os dados do Departamento do Trabalho. Numa análise a doze meses, a inflação na ótica do produtor até março saltou 11,2%, como não era visto desde o início da série em novembro de 2010 e após um disparo de 10,3% em fevereiro.
Entre os principais movimentos de mercado é de destacar a queda de 1,96% do JPMorgan Chase, depois de o banco de investimento ter anunciado antes da sessão que o lucro do primeiro trimestre do banco de investimento caiu 42%, pressionado pelas comissões mais baixas em Wall Street e por despesas mais elevadas, para 8,28 mil milhões de dólares, 2,63 dólares por ação, face aos 14,3 mil milhões de dólares, ou 4,50 dólares por ação, contabilizados no período homólogo.
Por outro lado, a maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, soma 1%, depois de ter revelado esta quarta-feira que no primeiro trimestre arrecadou um lucro de 1,44 mil milhões de dólares, ou 9,35 dólares por ação, um aumento de 20% face ao período homólogo.
Já a Delta Airlines dispara 3,60%, pois na apresentação de resultados apresentada esta quarta-feira, apesar de dar conta que que perdeu 940 milhões de dólares no primeiro trimestre, revela que as reservas aumentaram nas últimas semanas, apesar da elevada inflação, a pandemia e a guerra na Ucrânia.
Os preços do "ouro negro" continuam a negociar em alta, numa altura em que os investidores avaliam uma série de indicadores da Agência Internacional de Energia (AIE) que provocam sentimentos mistos.
A AIE reviu em baixa as estimativas para o crescimento da procura mundial devido aos renovados lockdowns na China por conta da covid, mas, ao mesmo tempo, também demonstrou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados estão com dificuldades em aumentar a oferta.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 1,95% para 106,68 dólares por barril.
Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 1,40% para 102,01 dólares por barril.
O ouro está a valorizar 0,59% esta quarta-feira, para os 1.978,37 dólares por onça, um máximo de quase um mês.
Esta é a sexta sessão consecutiva deste metal precioso a valorizar, numa altura em que os investidores continuam a pesar os desenvolvimentos ligados à guerra na Ucrânia e também a subida da inflação nos Estados Unidos.
Os números da inflação na maior economia do mundo, conhecidos esta terça-feira, revelaram uma taxa de 8,5% em março, dando continuidade à escalada dos preços e tocando no valor mais elevado desde 1981.
Os restantes metais estão também a valorizar, com a prata a registar ganhos expressivos de 1,45% para 25,74 dólares por onça. Já a platina está a registar ganhos de 0,94% para 978,71 dólares por onça.
O euro está a negociar na linha de água, a avançar 0,07% face ao dólar, para 1,0836 dólares. A moeda única está assim a recuperar, depois de na sessão anterior ter recuado 0,51%.
Nota ainda para a libra esterlina, que está a valorizar 0,17% face ao dólar, para 1,3023 dólares.
Do outro lado do Atlântico, o dólar norte-americano está também na "linha de água", a registar 0,04% perante um cabaz composto por divisas rivais.
Os juros da dívida soberana estão a aliviar na Zona Euro, depois das significativas subidas registadas nas sessões anteriores.
Os juros das bunds germânicas a dez anos estão a aliviar 2,5 pontos base, para uma taxa de 0,76%, na véspera da decisão do Banco Central Europeu. Esta quinta-feira, Christine Lagarde deverá anunciar uma subida das taxas de juro.
Em Itália, os juros a dez anos estão a aliviar 5 pontos base, a maior descida no bloco europeu, para uma taxa de 2,354%. Ainda assim, a yield italiana mantém-se em valores de junho de 2019.
Na Península Ibérica, os juros portugueses a dez anos estão a aliviar 2,5 pontos base para 1,748%. Em Espanha, os juros com a mesma maturidade estão a descer 1,8 pontos base para 1,688%.
As bolsas europeias fecharam hoje em alta, mas ligeira, numa altura em que os investidores avaliam os riscos da inflação recorde e o início da temporada de divulgação de contas do primeiro trimestre.
O Stoxx 600 fechou a somar 0,03%, para 456,78 pontos.
O índice de referência esteve a ser impulsionado sobretudo pelos títulos mineiros e energéticos, que receberam um estímulo da subida de preços destas matérias-primas.
A impedir maiores subidas estiveram os setores do imobiliário e dos cuidados pessoais.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 valorizou 0,07%, o italiano FTSEMIB avançou 0,22%, o britânico FTSE 100 subiu 0,05% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,46%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,24%.
Em contraciclo esteve o alemão Dax, que recuou 0,34%.
A Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu hoje suspender a sua cooperação nas missões lunares russas na sequência da guerra na Ucrânia.
A decisão, anunciada em comunicado, foi tomada no Conselho da ESA. "A agressão russa contra a Ucrânia e as sanções postas em prática representam uma mudança fundamental de circunstâncias e impossibilitam a ESA de executar a cooperação lunar planeada", justifica o comunicado.
A Rússia pretende enviar dois robôs para explorar a superfície da Lua, em particular o polo Sul, onde há gelo nas suas crateras, e um satélite para cartografar esta região.
O envolvimento da ESA incluía instrumentos que a agência irá agora testar com recurso a outras parcerias, nomeadamente com as congéneres norte-americana NASA e japonesa JAXA.
A ESA pediu à agência espacial russa (Roscosmos) para que devolva os instrumentos já fornecidos.
Após o anúncio da Agência Espacial Europeia, a Rússia comunicou que a suspensão da cooperação lunar com os europeus não afetará o lançamento das missões.
A primeira delas, que consiste no envio de um robô, está agendada para julho depois de um adiamento feito no ano passado.
Em março, a ESA suspendeu a cooperação com a Roscosmos numa missão robótica a Marte, a ExoMars, que tinha lançamento previsto para setembro após vários atrasos.
Agora, o envio do robô europeu para Marte fica adiado para pelo menos 2026.
A ESA tem 22 Estados-membros, incluindo Portugal, que aderiu à agência em 2000.
A secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, alertou hoje a China sobre a sua posição face à Rússia, que disse ameaçar a sua "integração" na economia global.
"A atitude do mundo em relação à China e a sua vontade de abraçar uma maior integração económica podem ser afetadas pela reação de Pequim ao apelo a uma ação resoluta contra a Rússia", alertou a máxima responsável pela Economia e Finanças da administração do Presidente Joe Biden, num discurso no Conselho Atlântico, um centro de reflexão norte-americano.
O discurso de Yellen surge uma semana antes dos encontros, em Washington, dos ministros das Finanças mundiais e dos governadores de bancos centrais nas reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
Yellen advertiu que os países que minarem as sanções que os Estados Unidos e os seus aliados impuseram à Rússia pela invasão da Ucrânia enfrentarão consequências pelas suas ações.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje uma nova ajuda militar de 800 milhões de dólares (mais de 735 milhões de euros) à Ucrânia, incluindo equipamento pesado, segundo um comunicado divulgado pela Casa Branca.
Esta nova ajuda contém "equipamentos muito eficazes como os que já entregamos" à Ucrânia, mas também "novas capacidades", que incluem "sistemas de artilharia" e "meios blindados de transporte", detalhou o executivo norte-americano.
Washington deu também autorização para a transferência de helicópteros, segundo o comunicado da Casa Banca, divulgado horas depois de uma nova conversa por telefone entre Joe Biden e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
O objetivo deste novo apoio militar a Kiev é, segundo Washington, ajudar a Ucrânia a lidar com uma vasta ofensiva russa no Leste do país.
Até agora, os Estados Unidos tinham-se mostrado relutantes em entregar equipamento pesado solicitado pelos ucranianos, argumentando que isso só iria aumentar as tensões entre Washington e Moscovo, correndo o risco de os norte-americanos serem considerados parte da guerra.
O Presidente dos EUA telefonou ao seu homólogo ucraniano, para "o manter informado do apoio continuado dos Estados Unidos" ao seu país, segundo a Casa Branca.
Biden prometeu que os Estados Unidos vão continuar a trabalhar com os aliados para fazer chegar à Ucrânia armas e recursos adicionais à medida que o conflito continuar.
O Presidente ucraniano, por seu turno, escreveu no Twitter que os dois líderes "discutiram um novo plano de ajuda militar e potencialmente económica".
Roman Abramovich sofreu esta quarta-feira um rude golpe após um tribunal de Jersey, uma ilha britânica que é um paraíso fiscal, ter determinado o congelamento de ativos pertencentes ou ligados ao multimilionário russo no valor de cerca de 6,5 mil milhões de euros.
Os bens apreendidos correspondem a metade da fortuna estimada de Abramovich. A decisão judicial é o sinal mais recente de uma ofensiva contra os ativos dos oligarcas russos alvos de sanções que se encontravam em "offshores".
Recentemente as Ilhas Caimão, outro paraíso fiscal, anunciaram ter congelado 6,7 mil milhões de euros detidos por indivíduos ou entidades russas sancionadas pelo Reino Unido.
Esta quarta-feira foi também marcada pelas divisões entre os países do Ocidente sobre a utilização da expressão "genocídio" em relação à invasão russa.
Após o Presidente dos EUA, Joe Biden, ter afirmado que as ações da Rússia na Ucrânia são um "genocídio", o Chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, veio condenar o uso da palavra, considerando que "a escalada verbal" não contribuiu em nada para a tentativa de encontrar uma solução para o conflito.
O Kremlin, por seu turno, classificou a expressão usada por Biden de "inaceitável".
Já o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, considera ser legítimo o uso do termo.
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