UE quer evitar contágio da subida de preços do gás à eletricidade
A Comissão Europeia compromete-se a apresentar até ao final deste mês um pacote de medidas para travar o aumento dos preços da eletricidade isolando-os da escalada verificada no gás, dando ainda aos Estados-membros a opção de tributar os lucros extraordinários das energéticas.
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A decisão que já tinha sido avançada pela Comissão Europeia no início desta semana, inserida num pacote mais vasto para reduzir a dependência do gás russo e foi confirmada esta sexta-feira na cimeira informal dos chefes de Estado e de governo dos 27 que decorreu em Versalhes, França.
"Os consumidores e as empresas precisam de ajuda agora", escreveu na rede social Twitter. "Para além da regulação dos preços e dos auxílios de Estado, os Estados-membros têm a possibilidade de tributar os lucros extraordinários dos grupos energéticos", acrescentou.
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Consumers and businesses need relief now.
On top of price regulation and State Aid, Member States are given the option to tax windfall profits from energy groups.
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End of March, @EU_Commission will present options to limit the contagion of the rise of gas prices to electricity pic.twitter.com/gljFwenjM0
A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, afirmou que a estratégia da União Europeia passa por reduzir gradualmente a dependência do gás russo até para por completo em 2027. "A proposta do plano RePowerEU é para eliminar a nossa dependência de combustíveis fósseis da Rússia até 2027", escreveu na rede social Twitter depois do encontro de alto nível.
Mais orçamento para a defesa
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Os líderes decidiram também "fomentar sinergias entre a investigação e inovação nos setores civil, de defesa e espacial, e investir em tecnologias críticas e emergentes e em inovação para a segurança e defesa", bem como "tomar medidas para reforçar e desenvolver a indústria europeia de defesa, incluindo as pequenas e médias empresas".
Nas conclusões adotadas, os chefes de Estado e de Governo da UE apontam ainda a necessidade de o bloco se "preparar da melhor forma para desafios que estão a surgir rapidamente", começando por salientar a importância de melhor proteção contra guerras híbridas, através do reforço da ciber-resiliência, proteção das infraestruturas críticas e combate à desinformação.
Com Lusa
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