Governo grego nega falhanço do acordo UE-Turquia sobre refugiados
Numa declaração perante o parlamento grego, Mouzalas assegurou que o colapso do acordo com a Turquia "seria uma tragédia".
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Desde segunda-feira desembarcaram nas ilhas gregas do leste do Egeu mais de 400 migrantes: 206 em Lesbos, 156 em Quios e 43 em Samos.
O aumento das chegadas de migrantes no mês de Setembro, que já ultrapassam as 3.000, voltou a revelar o problema do excesso de população nos campos de refugiados destas ilhas.
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Os migrantes que se encontram nessas ilhas, mais de 13.000 segundo os números oficiais, não podem ser transferidos para território continental até à conclusão do seu pedido de asilo, e apenas se for aceite, uma consequência do acordo UE-Turquia.
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Os locais disponibilizados continuam insuficientes e, no domingo, os funcionários destes centros de acolhimento escreveram uma carta a Mouzulas em que expuseram a deterioração das condições nos campos devido à falta de pessoal médico.
Os trabalhadores asseguraram que a decisão de prescindir da cooperação com as organizações humanitárias, que garantiam uma parte importante da assistência médica no terreno, e a ausência de contratações no ministério da Saúde estão na origem do problema.
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Os funcionários também referem que levaram o seu próprio material para os centros, incluindo computadores, e exemplificam que "durante um mês de verão no campo de Kos não havia uma única enfermeira para 850 pessoas, numa população de alto risco". "Existem fundos europeus e outras fontes de financiamento, mas o seu envio é extremamente lento", denunciam ainda os trabalhadores na sua carta.
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