Londres e Bruxelas já terão acordado valor da factura do Brexit
Ao fim de várias rondas negociais que não permitiram avanços concretos nas conversações com vista à saída britânica da União Europeia, os negociadores de ambos os lados terão finalmente chegado a acordo sobre o valor da factura que Londres terá de pagar para sair do bloco europeu.
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De acordo com a notícia do Telegraph, que cita fontes não identificadas britânicas e europeias, Londres e Bruxelas terão acordado o valor da factura do Brexit, que deverá fixar-se entre 45 e 55 mil milhões de euros, ou seja, abaixo dos 60 mil milhões de euros exigidos pela UE. No entanto, o valor final dependerá da forma como cada um dos lados calculará o resultado da metodologia escolhida.
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As fontes referenciadas pelo Telegraph falam em acordo de princípio entre as duas equipas responsáveis pela condução das negociações, adiantando que os termos foram definidos na semana passada.
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No entanto, o Telegraph lembra que este não é ainda um acordo final. No mesmo sentido, a agência Reuters adianta que um elemento do governo do Reino Unido já avisou que não reconhece a notícia avançada pelo Telegraph.
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A confirmar-se este entendimento, o mesmo permite antecipar com maior optimismo o encontro da próxima segunda-feira entre a primeira-ministra britânica, Theresa May, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
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Seria também um sinal favorável perante o aproximar da cimeira europeia de 14 e 15 de Dezembro, encontro em que os líderes europeus pretendem ter a questão relativa à factura do divórcio resolvida por forma a avançar para a discussão sobre a futura relação comercial entre os dois blocos depois de concretizado o Brexit. No final da sexta ronda de negociações, que terminou, uma vez mais, sem avanços, Bruxelas deu duas semanas a Londres para clarificar a posição relativamente ao valor que está disposta a pagar para sair da UE, isto depois de o Financial Times ter noticiado que Theresa May estaria disposta a reforçar a oferta de 20 mil milhões de euros que os britânicos haviam colocado em cima da mesa, montante aquele que dizia respeito à soma prevista para a contribuição britânica para o orçamento comunitário em vigor. Entretanto, esse prazo já foi ultrapassado. Além do impasse acerca do valor a pagar por Londres para sair da União, há dois outros temas que têm impedido passar à chamada "fase dois" das negociações. Os direitos dos europeus a residir em solo britânico, designadamente a questão relacionada com a reunião familiar, e as regras que irão enquadrar a gestão fronteiriça entre as duas Irlandas - a República da Irlanda continuará a pertencer à UE enquanto a Irlanda do Norte abandona o bloco europeu - são os outros dois obstáculos na conversações em torno do Brexit.
No final da sexta ronda de negociações, que terminou, uma vez mais, sem avanços, Bruxelas deu duas semanas a Londres para clarificar a posição relativamente ao valor que está disposta a pagar para sair da UE, isto depois de o Financial Times ter noticiado que Theresa May estaria disposta a reforçar a oferta de 20 mil milhões de euros que os britânicos haviam colocado em cima da mesa, montante aquele que dizia respeito à soma prevista para a contribuição britânica para o orçamento comunitário em vigor. Entretanto, esse prazo já foi ultrapassado.
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Além do impasse acerca do valor a pagar por Londres para sair da União, há dois outros temas que têm impedido passar à chamada "fase dois" das negociações. Os direitos dos europeus a residir em solo britânico, designadamente a questão relacionada com a reunião familiar, e as regras que irão enquadrar a gestão fronteiriça entre as duas Irlandas - a República da Irlanda continuará a pertencer à UE enquanto a Irlanda do Norte abandona o bloco europeu - são os outros dois obstáculos na conversações em torno do Brexit.
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