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Governador do Banco de Inglaterra pede clarificação sobre referendo

Mark Carney, à frente do banco central do Reino Unido, sublinha a importância do Governo clarificar como vai fazer o referendo sobre a permanência do país na União Europeia, sublinhando que o acesso ao mercado comum da região tem sido uma das suas grandes vantagens económicas.

Mark Carney
Mark Carney Bloomberg
14 de Maio de 2015 às 10:30

O governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, defende, em entrevista à rádio BBC, que o Executivo liderado por David Cameron tem de clarificar como vai fazer o referendo sobre a permanência do país da União Europeia.

O primeiro-ministro britânico, um dia depois de ter sido reeleito e com o seu poder reforçado com a maioria parlamentar, confirmou que vai mesmo haver referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. "Sim, vamos realizar o referendo sobre o nosso futuro na Europa". O referendo foi uma das bandeiras eleitorais dos conservadores e, segundo as datas já avançadas pelo partido, deverá ter lugar até ao final de 2017.

"É a maior economia no mundo. É o nosso maior destino de investimento. É o maior investidor no Reino Unido", sublinhou Carney à BBC, salientando a importância deste mercado para a economia britânica.  

O responsável adianta que, até agora, ainda não há indicações de que estejam a ser adiadas decisões de investimentos no país por causa do referendo, mas para que isso não aconteça é necessária clareza neste processo. "É no interesse de todos que haja clareza sobre o processo e sobre a questão e a decisão."

Carney defende que o referendo deve ser realizado antes do final de 2017, ainda que se tenha recusado a adiantar uma data potencial.

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