As principais ideias da carta de Centeno ao Eurogrupo
O ministro das Finanças apresentou um conjunto de propostas e intenções na carta de motivação com que formalizou a candidatura à liderança do Eurogrupo. Destacam-se o reforço de integração no âmbito da moeda única e uma maior transparência e legitimidade dos processos de decisão da União Europeia. Centeno também deixa críticas às regras europeias em questões orçamentais e à omissão de medidas de crescimento económico nos programas de assistência financeira da troika. As mensagens estão na carta que seguiu esta quinta-feira para Bruxelas e a que o Negócios teve acesso.
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No arranque da carta de motivação em que formaliza a candidatura à presidência do Eurogrupo, Mário Centeno defende uma espécie de reforma das competências da instituição, mais deve estar mais voltada para a promoção de uma Zona Euro convergente. Actualmente, o principal objectivo do Eurogrupo passa pela coordenação de políticas económicas. Centeno compromete-se a procurar "encontrar os acordos equilibrados para a construção de uma economia da Zona Euro mais resiliente e madura".
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Seguindo ideias já expressas pelo presidente Emmanuel Macron ou pelo próprio primeiro-ministro António Costa, o ministro considera que só uma Zona Euro mais integrada, servida de mecanismos capazes de responder a choques assimétricos, pode enfrentar os desafios e incertezas futuras, promover o crescimento simétrico e criar emprego. Centeno diz que é preciso aproveitar o Conselho Europeu de meados de Dezembro para dar um passo em frente nesta matéria e sublinha que os "próximos meses proporcionam uma janela de oportunidade única" para o conseguir.
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