Bruxelas pede a Itália cortes de gastos de 5 mil milhões

Juncker está a tentar que Itália corte os gastos em 5 mil milhões de euros e que o défice orçamental fique abaixo dos 2% em 2019.
Jean Claude Juncker Giuseppe Conte
Reuters
Bloomberg 02 de Dezembro de 2018 às 17:43

Jean-Claude Juncker quer mais de Itália. O líder da Comissão Europeia pediu ao primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte para baixar a meta do défice no próximo ano para 1,95% do PIB, do original 2,4%, notícia o La Repubblica este domingo, 2 de Dezembro.

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Juncker, que se reuniu com Conte antes da cimeira do G20 (as 20 economias mais desenvolvidas do mundo), pretende cortes de despesa de 4,5 mil milhões de euros para que sejam evitadas sanções, noticiou o La Repubblica, sem dizer onde obteve a informação.

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Itália deve também focar-se em cortar gastos extraordinários relacionados com a reforma das pensões, de acordo com o jornal.

 

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A Comissão Europeia rejeitou comentar a notícia. "O presidente Juncker e o primeiro-ministro Conte tiveram outra boa reunião em Buenos Aires. O trabalho vai continuar para tentar e encontrar uma solução", afirmou um porta-voz da Comissão.

 

Os deputados continuam a analisar várias emendas à proposta de Orçamento do Estado, com o debate previsto no Parlamento esta quarta-feira, avançou a agência de notícias Ansa.

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Durante a cimeira do G20 na Argentina, Conte revelou optimismo sobre o seu governo chegar a um acordo com a Comissão. Conte disse que os dois lados estão a estudar várias opções para um possível acordo.

"Estamos a trabalhar nas hipóteses com a União Europeia", afirmou Conte aos jornalistas no sábado, 1 de Dezembro. "Acreditamos que nos próximos dias vamos ser capazes de discutir uma solução técnica."

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Conte precisa de informar os seus vice-primeiros-ministros, Matteo Salvini e Luigi Di Maio, no seu regresso a Roma. Ambos os vice-primeiros-ministros sinalizaram recentemente disponibilidade para diminuir o défice dos 2,4% do PIB no próximo ano, ao mesmo tempo que insistem que os programas com os quais foram eleitos são para ser postos em prática.

 

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