O programa de Governo de Alexis Tsipras

O programa de Governo anunciado pelo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, foi decalcado do programa com que o Syriza se candidatou às eleições gregas. A maior parte das medidas carece de quantificação e a calendarização também é escassa. Leia aqui o resumo.
28 Fevereiro Alexis Tsipras Grécia
Reuters
09 de Fevereiro de 2015 às 17:48

O programa de Governo anunciado pelo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, foi decalcado do programa com que o Syriza se candidatou às eleições gregas. A maior parte das medidas carece de quantificação e a calendarização também é escassa. Leia aqui um resumo:

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• Quem ganha menos de 12.000 euros por ano fica isento do pagamento de impostos. O tecto de isenção está actualmente fixado em cinco mil euros.

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• O imposto unificado sobre os imóveis (ENFIA) será substituído por um novo imposto dirigido aos grandes proprietários (Igreja Ortodoxa também?)

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• Salário mínimo universal será elevado dos actuais 586 euros (ou 510 euros para menores de 25 anos) para 751 euros até 2016.

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• Pensionistas que recebem menos de 700 euros por mês vão receber 13º cheque mensal.

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• Restaurar as convenções colectivas seguindo recomendações do conselho da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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• Prolongar a actual proibição de penhoras sobre as primeiras residências.

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• Suspensão das privatizações, mas as concessões podem ser alargadas quando forem de interesse nacional.

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• Alterar a legislação para permitir ao Fundo de Estabilidade Financeira exercer o seu pleno direito de voto, sem restrições, na gestão de bancos recapitalizados.

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• Introduzir um novo sistema fiscal "estável, simples e justo" e combater a corrupção e a evasão fiscal.

 

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• Introduzir uma reforma global do sector público da Grécia.

 

• Vender metade da frota, incluindo todos os carros que valem mais de 700 mil euros, e um dos três jactos à disposição do governo.

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• Orçamento do Parlamento será cortado em 30% e o de segurança em 40%.

 

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• Não aceitar mais empréstimos sem garantia. 

 

• Criar uma comissão para perceber o que levou a Grécia à beira da falência e para investigar quem é responsável pelo estado do país.

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