Uma corrida a três para suceder a Centeno na liderança do Eurogrupo
Após Madrid ter anunciado logo pela manhã a candidatura da sua ministra da Economia, Nadia Calviño, à liderança do Eurogrupo, também a Irlanda formalizou o estatuto de candidato do seu ministro das Finanças, Paschal Donohoe. E o Luxemburgo apresentou a candidatura de Pierre Gramegna. É portanto uma corrida a três para a sucessão de Mário Centeno à frente do Eurogrupo, uma vez que as candidaturas tinham de ser formalizadas até às 16:00 de hoje. A ministra espanhola e o luxemburguês eram já apontados como candidatos há algum tempo, antes mesmo de ser conhecida a saída do ex-ministro das Finanças português do Governo e, por inerência, do Eurogrupo. Donohoe é o candidato conservador para contrapor ao liberal Gramegna e a Calviño, que integra o partido dos Socialistas e Democratas (S&D). A eleição está agendada para 9 de julho, data da próxima reunião do Eurogrupo, necessitando o vencedor de obter o apoio de 10 dos 19 países. Caso nenhum candidato obtenha esse número, o candidato menos votado é excluído e realiza-se nova votação com os restantes candidatos. O processo de escolha do líder do Eurogrupo envolve negociações complexas entre os Estados-membros, sendo ponderados equilíbrios ao nível das "famílias" políticas dos candidatos, a dimensão dos países, a questão geográfica (entre Norte e Sul). Gramegna, que integra o Eurogrupo desde 2013, foi derrotado por Centeno em 2018, quando se candidatou à liderança. Já a candidatura de Donohoe pode ser penalizada pelo facto de o seu partido, o Fine Gael, estar ainda a negociar um programa de Governo de coligação. Mário Centeno foi o terceiro presidente do Eurogrupo, depois do luxemburguês Jean-Claude Juncker (2005-2013) e do holandês Jeroen Dijsselbloem (2013-2018), e abandona o cargo a 13 de julho, sendo o primeiro a cumprir apenas um mandato, com a duração de dois anos e meio.
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É portanto uma corrida a três para a sucessão de Mário Centeno à frente do Eurogrupo, uma vez que as candidaturas tinham de ser formalizadas até às 16:00 de hoje.
A ministra espanhola e o luxemburguês eram já apontados como candidatos há algum tempo, antes mesmo de ser conhecida a saída do ex-ministro das Finanças português do Governo e, por inerência, do Eurogrupo.
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Donohoe é o candidato conservador para contrapor ao liberal Gramegna e a Calviño, que integra o partido dos Socialistas e Democratas (S&D).
A eleição está agendada para 9 de julho, data da próxima reunião do Eurogrupo, necessitando o vencedor de obter o apoio de 10 dos 19 países. Caso nenhum candidato obtenha esse número, o candidato menos votado é excluído e realiza-se nova votação com os restantes candidatos.
O processo de escolha do líder do Eurogrupo envolve negociações complexas entre os Estados-membros, sendo ponderados equilíbrios ao nível das "famílias" políticas dos candidatos, a dimensão dos países, a questão geográfica (entre Norte e Sul).
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Gramegna, que integra o Eurogrupo desde 2013, foi derrotado por Centeno em 2018, quando se candidatou à liderança.
Já a candidatura de Donohoe pode ser penalizada pelo facto de o seu partido, o Fine Gael, estar ainda a negociar um programa de Governo de coligação.
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