Grécia suspensa de decisão do BCE sobre a banca
Após o acordo de segunda-feira, iniciou-se uma guerra fria entre o FMI e a Comissão Europeia com a divulgação de várias análises à situação grega e à sustentabilidade da dívida. Washington recusa voluntarismos e aponta para os riscos de optimismo de Bruxelas no médio e longo prazo. Quer também uma reestruturação já.
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A situação na Grécia será o tema central da conferência de imprensa desta quinta-feira do Banco Central Europeu (BCE) que se segue à reunião de dois dias do Conselho. Em cima da mesa está a possibilidade de aumentar o limite máximo da Assistência de Liquidez de Emergência (ELA) aos bancos gregos, uma decisão que depende de três factores: da prévia aprovação em Atenas de várias medidas – incluindo aumentos de IVA e cortes de pensões –; de uma avaliação positiva do Eurogrupo sobre a legislação grega numa teleconferência agendada para as 10 da manhã; e da própria avaliação do BCE sobre a situação de solvência e riscos de liquidez da banca, assim como da probabilidade de receber dos gregos 4,2 mil milhões de euros na segunda-feira (o que depende da aprovação de um empréstimo-ponte por parte dos credores, tema que também estará presente no Eurogrupo).
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