PSD descontente com "orçamento de continuidade pelas más razões"
Ainda que preliminar e à espera de uma avaliação mais cuidada da proposta de Orçamento do Estado para 2020, o PSD adiantou já uma primeira opinião negativa sobre o documento.
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Pela voz do deputado Afonso Oliveira, os sociais-democratas sustentam que o documento ontem entregue por Mário Centeno no Parlamento, e hoje apresentado pelo ministro das Finanças, "traduz claramente uma diferença absoluta" na forma como o PSD encararia o Orçamento do Estado (OE).
"Mais uma vez, o OE reflete uma previsão de investimento público nas várias áreas que é sensivelmente igual ao que previa para 2019, ano que não concretizou grande parte do investimento. Portanto, demonstra mais uma vez uma continuidade na capacidade de prever investimento e de não o fazer", defendeu o vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata com os pelouros de Economia e Finanças.
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"A palavra-chave que me parece central nesta proposta de OE para 2020 é que é um orçamento de continuidade pelas más razões", concluiu.
Na noite passada, o presidente do PSD, Rui Rio, dizia esperar que a proposta orçamental do Governo pudesse incluir uma descida de impostos no próximo ano, porém, segundo o documento, a carga fiscal deverá crescer duas décimas do PIB em 2020 para o nível mais alto desde 1995.
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