Governo “não alimentou expectativas” sobre aumento de dias de férias
Fesap confirma que a única nova proposta concreta é a de um aumento do subsídio de refeição, ao ritmo de 10 cêntimos por ano, a partir de 2027. Governo “não alimentou expectativas” sobre aumento de dias de férias mas promete acelerar revisão de salários dos dirigentes.
O Governo abriu a porta à subida do subsídio de refeição mas só a partir de 2027 e “não alimentou expectativas” quanto ao aumento dos dias de férias, segundo disse aos jornalistas o secretário-geral da Fesap, José Abraão.
"O problema todo é que nós tinhamos 25 dias de férias que não estavam associados à assiduidade. Isto discute-se também em sede de concertação social, como é do vosso conhecimento", embora no caso do privado por causa da majoração ligada à assiduidade que já existiu no passado.
Não há então nenhuma garantia nas férias? "Até agora não", respondeu. O Governo "disse que ia avaliar" e "não alimentou expectativas", disse José Abraão.
A Fesap, que tinha proposto um aumento do subsídio de refeição em 4 euros (para 10 euros por dia) e já no próximo ano, quando o Governo propõe uma subida de 10 cêntimos a partir de 2027, considera que a proposta "não nos serve"
“Os dez cêntimos que nos propõe para 2027 nem sequer dá para comprar um pão hoje”, disse, à saída da terceira reunião para as negociações anuais com a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, no Ministério das Finanças.
O Governo sinalizou, no entanto, a intenção “de acelerar” a revisão do Estatuto do Pessoal Dirigente. A Fesap tem dito que há pessoas que optam pelo vencimento de origem por ser mais alto do que o previsto para os dirigentes.
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