Alojamento local prefere rendas curtas a rendas seguras
Sem turistas, os proprietários de imóveis viram-se para contratos de arrendamento de curta duração, até um ano. As rendas de longa duração e seguras propostas pela Câmara de Lisboa são opção residual.
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Estrangeiros de passagem por Portugal ou ainda à procura de casa para comprar; outros que estão por razões profissionais, mas não vêm para ficar; nómadas digitais, que trabalham em qualquer parte do mundo; empresas que estão cá a desenvolver projetos e que trazem a sua própria força de trabalho; ou apenas pessoas que aproveitam a baixa de preços e não se importam de ter um contrato temporário. Estes são alguns dos clientes para os quais se estão agora a virar os proprietários de imóveis que estavam dedicados ao alojamento local, mas que, nos últimos meses se viram sem clientes porque o turismo caiu a pique. A eles se juntarão em breve os estudantes universitários ou os estudantes deslocados, que a partir de setembro começarão a chegar às cidades. A quebra de rendimentos é certa, mas, mesmo assim, o arrendamento habitacional de longa duração ou o programa Renda Segura, criado pela Câmara de Lisboa e apadrinhado pelo Governo central, serão, para a maioria dos proprietários e pelo menos para já, “uma opção residual”.
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