Estado leva quase metade do valor de uma casa em impostos
Ao fim de 50 anos, os impostos cobrados pelo Estado sobre uma habitação representam quase metade do seu custo inicial.
As contas são da Associação Portuguesa de Proprietários (APROP), num estudo liderado pelo fiscalista João Caiado Guerreiro e publicado pelo jornal Público nesta sexta-feira, 18 de Janeiro.
A APROP parte da compra de um imóvel por 170 mil euros e que o vende por 320 mil euros passados 50 anos. Segundo as taxas em vigor hoje, os impostos a pagar seriam de quase de 86 mil euros, pouco mais de metade do valor da aquisição. A APROP considera os custos com o IMI, que é suportado anualmente por quem detém imóveis, e o imposto sobre a mais-valia (em IRS), Imposto de Selo e o Imposto Municipal sobre Transações Onerosas (IMT), que teriam de ser suportados pela venda. Só com estes impostos o encargo é de 72 mil euros. Com a escritura acrescem 800 euros. A associação acrescenta depois as taxas cobradas na fatura da eletricidade, como as contribuições para os audiovisuais, e na água, como o saneamento, que são exigidas a qualquer pessoa que viva numa casa. Estes custos somam cerca de 13 mil euros.
pela venda. Só com estes impostos o encargo é de 72 mil euros. Com a escritura acrescem 800 euros.
A associação acrescenta depois as taxas cobradas na fatura da eletricidade, como as contribuições para os audiovisuais, e na água, como o saneamento, que são exigidas a qualquer pessoa que viva numa casa. Estes custos somam cerca de 13 mil euros.
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