Proprietários a pagar IMI aumentam 3,5% em 2021
As Finanças emitiram este ano mais 137.227 notas de liquidação para o pagamento do imposto municipal sobre imóveis (IMI) referente ao ano passado, recebidas por um total superior a quatro milhões de proprietários, o que representa um acréscimo de 3,5% face a 2020.
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Os dados da Autoridade Tributária e Aduaneira, citados pelo DN esta segunda-feira, 17 de maio, mostram que o maior aumento em relação ao ano passado (4,7%) aconteceu no segundo escalão – entre 100 e 500 euros de imposto –, seguido do primeiro escalão (até 100 euros), em que estão um em cada quatro proprietários.
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Em termos de prazo de pagamento, tudo depende do valor da fatura fiscal: se o valor a pagar for até 100 euros, terá de ser todo liquidado este mês; se estiver entre 100 e 500 euros, pode ser feito em duas prestações, em maio e novembro; já para valores acima de 500 euros, pode ser pago em três prestações, em maio, agosto e novembro.
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E se não o fizer? O código do IMI prevê que, em caso de atraso, serão devidos juros de mora. Por outro lado, estando em causa uma infração fiscal, o Fisco aplica uma multa, que pode variar entre o limite mínimo de 150 euros e o máximo de 3.750 euros, dependendo da gravidade do atraso e dos montantes envolvidos.
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O IMI é um imposto autárquico, cujo valor reverte para os cofres das câmaras municipais, pelo que são também estas que, todos os anos, estabelecem a taxa a pagar pelos seus munícipes, num intervalo entre 0,3% e 0,45%.
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Este ano, entre as 308 câmaras do país, 84 optaram por baixar a taxa a aplicar. Na prática, e uma vez que estão em causa alguns dos municípios mais populosos do país, 47,7% da população residente vai ser abrangida pelas reduções, segundo contas do Negócios.
Por outro lado, verifica-se que mais de metade das câmaras, num total de 179, decidiram aplicar este ano a taxa mínima do imposto, de 0,3%. De todas as 308 câmaras, só 10 continuam a aplicar a taxa máxima, de 0,45%.
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