Peritos que avaliam benefícios fiscais recomendam fim do SIFIDE indireto
O relatório de avaliação dos benefícios fiscais conclui que há muito dinheiro em fundos, que dá origem a benefícios fiscais, mas está à espera de ser aplicado em I&D. Despesa com SIFIDE vale 900 milhões e metade corresponde a SIFIDE indireto, ou seja, via fundos de investimento.
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Os investimentos em investigação e desenvolvimento (I&D) efetuados por via indireta, nomeadamente através de fundos de investimento, poderão vir a perder os benefícios fiscais no âmbito do Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE). É essa, pelo menos, a recomendação dos peritos da Unidade Técnica de Avaliação de Políticas Tributárias e Aduaneiras (U-TAX) encarregues de efetuar uma avaliação ao atual sistema de benefícios fiscais e cujo relatório foi agora tornado público. E a principal conclusão é que há muito dinheiro parqueado nos fundos à espera de ser aplicado - cerca de dois mil milhões de euros -, não obstante a despesa fiscal crescer todos os anos fazendo do SIFIDE o benefício em IRC a que as empresas mais uso dão e o que mais pesa em termos de despesa fiscal - 900 milhões em 2024, metade correspondendo a SIFIDE indireto.
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