Montenegro promete baixar novamente o IRS
“Estamos a diminuir o IRS, já o fizemos três vezes. E vamos fazê-lo também no próximo Orçamento do Estado", assegurou o primeiro-ministro.

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O presidente do PSD e primeiro-ministro confirmou hoje que o próximo Orçamento do Estado vai trazer nova diminuição do IRS e recorreu aos resultados das últimas legislativas para manifestar confiança da vitória em Guimarães.
Num comício de apoio ao candidato do PSD/CDS-PP à presidência da Câmara de Guimarães, o deputado Ricardo Araújo, Luís Montenegro voltou a elencar algumas das medidas tomadas pelo seu executivo como o alargamento do IRS jovem ou o aumento do complemento solidário para idosos.
"Estamos a diminuir o IRS, já o fizemos três vezes. E vamos fazê-lo também no próximo Orçamento do Estado", assegurou.
O parlamento aprovou em julho uma redução do IRS em 2025 e um compromisso para existir uma nova descida no próximo ano, a inscrever no Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), que será entregue na próxima sexta-feira.
O diploma aprovado inclui uma norma, acrescentada à proposta inicial do Governo por iniciativa das bancadas do PSD e do CDS-PP -- na altura um compromisso para garantir o voto favorável do Chega ao diploma do executivo - para que, "em sede de Orçamento do Estado para 2026", o Governo proponha ao parlamento "reduzir, adicionalmente, em 0,3 pontos percentuais as taxas marginais do 2.º ao 5.º escalão".
Montenegro reiterou também o compromisso de dar novo suplemento extraordinário às pensões até cerca de 1.500 euros "sempre que as finanças públicas o permitirem".
"O equilíbrio das finanças públicas é não o fim da nossa política, mas um pressuposto para nós podermos garantir que estas decisões podem continuar no tempo. Sempre que tivermos essa possibilidade, nós não vamos fazer como a Câmara de Guimarães e meter os impostos dos contribuintes engavetados ou apenas apagar as despesas do Estado", assegurou.
O chefe do Governo insistiu também noutra linha que tem defendido em praticamente todos os concelhos: a explicação da medida do Governo de dar benefícios fiscais a quem arrenda casas até 2.300 euros.
"Para que não haja equívocos, as nossas políticas só deixam a habitação de luxo de fora. É verdade. Não que não possa e não deva haver também esse segmento, mas não é aquele para o qual as políticas públicas que nós defendemos estão direcionadas", disse, defendendo que o Governo legislou para os mais desfavorecidos e para a classe média.
Luís Montenegro disse sair de Guimarães -- de onde partiu para um novo comício em Mafra -- com a certeza de que no dia 12 de outubro o PSD vai reconquistar Guimarães, recorrendo para tal à recente vitória da AD nas últimas legislativas.
"Guimarães, em 2024, olhou para nós e teve algumas dúvidas. Nós não vencemos aqui as eleições legislativas em 2024, mas em 2025 vencemos. E vencemos porquê? Porque os vimaranenses perceberam que, apesar de nós sermos do PSD e do CDS, nós governamos para todos", disse.
"Vale a pena acreditar neste projeto 'Juntos por Guimarães', como está a valer acreditar no projeto da AD para o país", reforçou.
Atualmente, o executivo municipal de Guimarães é composto por sete eleitos do PS e quatro da coligação PSD/CDS-PP.
O deputado na Assembleia da República Ricardo Araújo é o cabeça de lista pela coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS-PP).
Ricardo Costa, atual presidente da concelhia do PS e deputado na Assembleia da República, é o candidato do PS.
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