Debate da Operação Marquês só arranca esta quinta-feira
O Ministério Público vai abrir a sessão em tribunal e o procurador Rosário Teixeira já avisou que vai precisar de pelo menos duas horas para expor os seus argumentos. O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal já marcou nove sessões de debate instrutório, devendo as defesas de alguns dos arguidos invocar novamente as alegadas ilegalidades que dizem existir no processo e que já foram apresentadas a Ivo Rosa no Requerimento de Abertura de Instrução.
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Vários dos 19 arguidos que pediram a abertura da fase de instrução invocaram nulidades e refutaram os crimes económico-financeiros de que estão acusados. Durante o seu depoimento na fase de instrução, Sócrates reiterou que a acusação é “monstruosa, injusta e completamente absurda” e mostrou-se muito satisfeito como as coisas estavam a correr.
Ontem, à entrada para o tribunal, o antigo primeiro-ministro alegou que a distribuição do inquérito Operação Marquês foi manipulada, de forma “ilegal e manual”, em setembro de 2014, com violação do princípio do juiz natural, à semelhança do que se passou agora com as suspeições sobre a atribuição de processos no Tribunal da Relação de Lisboa. Na altura, diz, o caso foi entregue a Carlos Alexandre de forma manual e sem sorteio, quando já existiam dois juízes no Tribunal Central de Instrução Criminal.
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