Ghosn indiciado por mais um crime
As autoridades japonesas indiciaram Carlos Ghosn por quebra de confiança agravada, elevando para quarto o número de acusações de que é alvo. O ex-gestor está detido desde o dia 4 de abril, por suspeitas de ter desviado cinco milhões de dólares.
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Antes disso, o ex-líder da Nissan esteve detido mais de 100 dias, tendo sido libertado no início de março, após o pagamento de uma fiança no valor de oito milhões de euros. O gestor, que está acusado de quebra de confiança e de ter reportado ganhos inferiores auferidos na Nissan na última década em cerca de 82 milhões de dólares, defendeu, quando foi libertado, estar "inocente".
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Esta segunda-feira, 22 de abril, os advogados de Ghosn pediram que o seu cliente fosse libertado mediante o pagamento de uma fiança, à semelhança do que aconteceu em março, um pedido que ainda não teve resposta.
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Também esta segunda-feira, a Nissan apresentou uma queixa criminal contra Carlos Ghosn, alegando que descobriu que alguns pagamentos para fora do país foram ordenados por Ghosn para seu enriquecimento pessoal.
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Os pagamentos em causa "não eram necessários do ponto de vista profissional", afirmou a Nissan num comunicado, citado pela Reuters. "Tal má prática é completamente inaceitável e a Nissan está a pedir consequências apropriadas", adianta a mesma fonte.
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