A 22 de novembro de 2014, o país parou para ver, em direto nas televisões, a saída de José Sócrates do aeroporto em direção ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal, onde seria ouvido por um juiz. Passava das 11 da noite e começava aí um processo que conhecerá esta sexta-feira, 11 de abril, um dos momentos mais importantes, com a decisão do juiz de instrução sobre se o ex-primeiro ministro e os restantes arguidos irão ou não a julgamento. São 28, incluindo nove empresas, e do rol da acusação constam 159 crimes. No caso de Sócrates são 31, desde prática de corrupção passiva de titular de cargo político a branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada.