Norte-americanos do Exim Bank financiam centrais fotovoltaicas em Angola
O Exim Bank, a agência oficial de crédito à exportação dos Estados Unidos, aprovou um financiamento de 900 milhões de dólares (837 milhões de euros) para a construção de duas centrais de energia fotovoltaica em Angola, na província de Malanje e no Ícolo-Bengo, província de Luanda.
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As obras para a execução destas duas unidades foram adjudicadas a um consórcio luso-americano formado pela Omatapalo Portugal, e pelo lado americano, pelas empresas Sun Africa (subsidiária da UGT -Urban Green Tecnologies Renewables, com sede em Chicago) e Omatapalo Incorporation. O contrato tem um valor total de dois mil milhões de dólares (1,86 mil milhões de euros).
A duas centrais de energia fotovoltaica, com uma capacidade instalada de 500 megawatts, deverão estar concluídas em 2026. Esta quantidade de energia é suficiente para fornecer cerca de 200 mil casas.
Os trabalhos para a edificação das duas centrais, segundo o Ministério de Energia e Águas de Angola, deverão arrancar já no próximo mês de julho.
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Este projeto foi classificado como prioritário na visita do presidente angolano, João Lourenço, aos EUA, em dezembro de 2022, À data, o presidente norte-americano, Joe Biden, identificou as duas centrais como o primeiro passo para o apoio financeiro do Governo norte-americano a Angola, no âmbito do cumprimento dos compromissos climáticos e energéticos assumidos.
"Estamos orgulhosos de participar neste importante projejto, que irá aumentar o acesso à eletricidade nas comunidades angolanas utilizando tecnologias de energia limpa", afirma a presidente do Exim Bank, Reta Jo Lewis.
Segundo a responsável, "esta transação não só se alinha com a iniciativa PGII [Parceria Golbal para Infraestruturas e Investimentos] do presidente Biden, como também ajuda os esforços do Exim para promover as exportações de energia limpa, reforçar as relações comerciais entre os EUA e África e apoiar os exportadores e trabalhadores americanos que enfrentam a concorrência estrangeira".
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