Clinton vs. Trump III: marionetas, mulheres desagradáveis, "bad hombres" e mais uma vitória de Hillary
11 de Setembro, Columbine, problemas do sistema de saúde dos EUA e... Trump
Trump com ligações a rede internacional de lavagem de dinheiro
Colbert explica a raiz dos problemas de Donald Trump
As mulheres não estão a dizer aos maridos que vão votar Clinton?
Trump ganhar o debate pode não fazer diferença
Eminem sobe a púlpito para atacar Trump
Clinton tem hipóteses de vencer em Estados onde não é suposto estar na corrida
Em 1988, Trump já falava de ser Presidente: "Quando faço algo, gosto de ganhar"
Já agora, sobre o título do minuto-a-minuto... (agora no primeiro parágrafo)
Mais de uma hora depois e ainda falámos no meio irmão de Obama
Líder da campanha republicana: Trump vai trazer convidados que vão "expor o passado sórdido de Bill e Hillary"
Quantas pessoas vão estar hoje a ver?
Clinton responde com Mark Cuban
Apoiantes de Trump imunes a fact-check
A nova "maioria silenciosa" vota Clinton?
Obama prefere uma barra de cereais a uma tangerina
Hoje, o twitter fica por conta dos "detestáveis"
Está na hora!
Não há aperto de mão
Este debate já traz uma inovação: começa com um assunto relevante e não com uma polémica
Resposta de Trump sobre aborto não deve trazer mais mulheres para o seu lado
Trump: "Temos aqui alguns bad hombres e vamos expulsá-los"
Clinton: "Putin prefere uma marioneta"
"Bad hombres" no topo das trends
"Tu é que és a marioneta"
Trump: "Não conheço essas mulheres"
Vai conceder a derrota? Trump: "Vou pensar nisso quando chegar a altura"
A resposta de Clinton: Trump até acha que os Emmys estão viciados
Trump: "Such a nasty woman"
Primeiro focus group foi mais convencido por Trump
Trump nunca interrompeu tanto Hillary como esta noite
Desviem-se, começou o spin
Trump em 2016: "Putin não é o meu melhor amigo" - Trump em 2013: "Acham que Putin será o meu novo melhor amigo?"
Krugman aproveita debate para discutir política orçamental
Apostadores acham que Hillary ganhou com este debate
Sondagens voltam a dar a vitória a Clinton no debate
"Ohh! Suspense!"
Veja o vídeo completo do debate
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- Krugman aproveita debate para discutir política orçamental
- Apostadores acham que Hillary ganhou com este debate
- Sondagens voltam a dar a vitória a Clinton no debate
- "Ohh! Suspense!"
- Veja o vídeo completo do debate
A poucas horas do debate presidencial, importa fazer um ponto de situação sobre o que nos dizem as sondagens. É bastante claro que, desde o último debate, a vantagem de Hillary Clinton sobre Donald Trump aumentou. Aliás, estes embates (e os escândalos de ambas as campanhas) têm claramente favorecido a democrata. Antes do primeiro debate, tinha 1,4 pontos percentuais de vantagem face ao milionário na média das sondagens. Hoje, tem perto de sete pontos. Olhemos para o que dizem os sites especializados: Com base apenas nas sondagens, o FiveThirtyEight, de Nate Silver, dá a Clinton 86% de hipóteses de vencer as eleições (antes do primeiro debate eram 55%). O site Real Clear Politics conclui que Clinton tem uma vantagem de 6,5 pontos percentuais na média das sondagens. O Pollster, do Huffington Post, diz que há 95% de hipóteses de Clinton ganhar, estimando que a vantagem da ex-primeira-dama nas sondagens supera os oito pontos percentuais.
Com base apenas nas sondagens, o FiveThirtyEight, de Nate Silver, dá a Clinton 86% de hipóteses de vencer as eleições (antes do primeiro debate eram 55%).
O site Real Clear Politics conclui que Clinton tem uma vantagem de 6,5 pontos percentuais na média das sondagens.
O Pollster, do Huffington Post, diz que há 95% de hipóteses de Clinton ganhar, estimando que a vantagem da ex-primeira-dama nas sondagens supera os oito pontos percentuais.
Here it is! Opens today in NY & LA - but EVERYONE in the US will have access to it in the next 48 hrs. Stay tuned! pic.twitter.com/fQoeOCL7C6
Um dos negócios do candidato republicano à Casa Branca tem múltiplas ligações a uma alegada rede internacional de lavagem de dinheiro, segundo uma investigação do diário Financial Times cujos resultados foram hoje publicados. "Títulos de propriedade, registos bancários e correspondência mostram que uma família cazaque acusada de branquear centenas de milhões de dólares roubados comprou apartamentos de luxo numa torre de Manhattan parcialmente pertencente ao Sr. Trump e envolveu-se em grandes empreendimentos comerciais com um dos sócios do magnata", escreve o FT.
A juntar às provas encontradas pelo jornal internacional de língua inglesa está o facto conhecido de Trump, após ter sofrido uma série de falências que fizeram com os que os bancos não lhe quisessem emprestar mais dinheiro, andar em permanente busca de sócios dispostos a financiar os edifícios que ostentam o seu nome.
O FT refere que "ao longo dos anos, o candidato presidencial norte-americano reuniu uma colecção ecléctica de financiadores e colaboradores, alguns com passados duvidosos, com ligações ao crime organizado ou a esquemas fraudulentos". - Lusa
Nos últimos dias, o candidato republicano tem insistido cada vez mais na tese de que o sistema está viciado contra ele, quer os media, quer o próprio sistema eleitoral. Por vezes, os discursos assemelham-se mesmo a teorias da conspiração. Algo comum nos sites de direita radical, cujos líderes estão entre os conselheiros de Trump. Ontem, Stephen Colbert procurou explicar estas teorias e argumenta ter chegado à raiz dos problemas da campanha republicana.
É um detalhe interessante das últimas sondagens. Pelos vistos, muitos homens norte-americanos não fazem ideia em que as suas mulheres vão votar no dia 8 de Novembro. Uma sondagem da YouGov - feita quase há duas semanas - concluía que 45% das mulheres casadas ou em união de facto ia votar Clinton. Contudo, apenas 33% dos homens casados acha que a sua mulher vai votar Clinton... Uma diferença de 12 pontos percentuais. As mulheres também não acertam todas nas escolhas dos seus maridos, mas estão mais próximas (seis pontos).
Há muita expectativa sobre se Donald Trump será capaz de usar o terceiro debate desta noite para virar a campanha a seu favor e iniciar uma recuperação nas intenções de voto. No entanto, a história recente mostra que isso é pouco provável. Normalmente os terceiros debates não trazem mudanças substanciais à corrida. O FiveThirtyEight analisou seis eleições e concluiu que a flutuação média pós-terceiro debate é de 1,5 pontos percentuais. Um valor muito influenciado por 1992, um ano atípico devido á participação do independente Ross Perot.
Por comparação, o primeiro e o segundo debates trazem, em média, mudanças nas sondagens de 2,6 e 2,1 pontos percentuais, respectivamente.
Depois das infidelidades de Bill Clinton, a campanha eleitoral volta a recuar ao início dos anos 2000. Eminem anunciou um novo álbum ao mesmo tempo que decidiu divulgar uma música nova de quase oito minutos chamada "Campaign Speech", onde deixa alguns recados a Donald Trump:
"You say Trump don't kiss ass like a puppet
'Cause he runs his campaign with his own cash for the fundin'
And that's what you wanted
A fuckin' loose cannon who's blunt with his hand on the button
Who doesn't have to answer to no one—great idea!"
São boas e más notícias para a candidata democrata. As sondagens mostram Hillary Clinton na corrida por alguns Estados que os republicanos normalmente conquistam sem dificuldade. No Texas (republicano desde 1976), alguns inquéritos colocam Trump com uma vantagem de apenas dois ou três pontos. A Georgia - que não é democrata desde 1992 - mostra os dois candidatos não muito longe um do outro.
No Utah - que vota republicano desde 1964 (!) - o risco é significativo, devido à presença de Evan McMullin. Nos últimos dias, uma sondagem colocou Clinton a apenas um ponto percentual de Trump. Uma outra mostra McMullin à frente.
Yet another poll shows Trump in serious danger of losing Utah:
McMullin 31%
Trump 27%
Clinton 24%
Johnson 5%https://t.co/NhmBnq0c2g pic.twitter.com/S8WXV1xKYP
Isto são boas notícias para Clinton, mas pode ser uma via pouco eficaz. O mais provável é ela acabar por não conquistar nenhum destes Estados. Seria melhor estar a ganhar vantagem em alguns "swing states" decisivos, como o Ohio, onde a corrida está renhida.
Em 1988, Donald Trump foi pela primeira vez a uma convenção republicana (George H. W. Bush seria o nomeado e eventual Presidente). Mais jovem, mas com uma forma de falar não muito diferente da actual, Trump deu algumas entrevistas. Numa delas, discute a possibilidade de um dia candidatar-se à Presidência dos Estados Unidos:
"Quando faço algo, gosto de ganhar. Acho que teria boas hipóteses [de ganhar as eleições]."
A entrevista - a partir dos 6 minutos do vídeo - é conduzida por Chris Wallace, curiosamente o moderador do debate desta noite.
É um bocado incrível que já tenhamos feito todos estes posts sem falar no facto de Donald Trump ter convidado o meio-irmão de Barack Obama para assistir ao debate. Depois das mulheres que acusaram Bill Clinton de assédio e violação no segundo debate, este parece ser o fogo de artifício para o terceiro. De referir que Malik Obama apoia Trump e vai votar republicano nesta eleição.
Na fotografia, a responsável pela gestão da campanha de Donald Trump com o meio-irmão de Obama.
Malik Obama and I hanging post-debate prep today. He told me why he is a Republican and voting for @realDonaldTrump pic.twitter.com/sAGXDj4GHg
Se estava espantado com a decisão de convidar o meio-irmão de Barack Obama para o debate desta noite, fique a saber que isso será apenas o "aperitivo" daquilo que a campanha de Donald Trump está a preparar. A expressão é do chefe da campanha republicana. Trump vai trazer convidados que vão "expor o passado sórdido de Bill e Hillary", acrescentou Steve Bannon à CNN.
Um outro convidado que já se conhece é Pat Smith, a mãe Wayne Newton, consultor do Departamento de Estado norte-americano, que morreu durante o ataque de Benghazi. Mas deverá haver mais.
Bannon era até Agosto o presidente do Breitbart News, um site norte-americano de direita radical. É hoje um dos principais conselheiros de Trump e tem um papel decisivo na transformação da campanha eleitoral numa espécie de reality show.
Brian Stelter, jornalista de media da CNN, antecipa que a audiência desta noite chegará a 72 milhões de pessoas, mais do que os 66 milhões do segundo debate.
My #debate ratings guess: 72 million. What's yours? https://t.co/jWaAKmhCyP pic.twitter.com/euFfWP7GFw
O milionário Mark Cuban, presidente dos Dallas Mavericks e estrela do programa Shark Tank, é um dos convidados de Hillary Clinton para o debate desta noite. Na CNN, acaba de debater com Rudy Giuliani (apoiante de Trump).
"You're wrong."
"You say I'm wrong."
"You are wrong."
"I am not wrong."
Mark Cuban & Rudy Giuliani #debate https://t.co/Q04T0GfMI5
Os Estados Unidos são um país dividido. Isso já sabíamos. Mas fica agora claro que, no caso de Donald Trump, os seus apoiantes acreditam nele, o que quer que os jornalistas digam. No gráfico em baixo, é possível ver que 89% dos apoiantes de Clinton acreditam nos fact-checks dos media. E os de Trump? Apenas 23%.
W O W pic.twitter.com/JEbJKWqgxS
O Vox tem um artigo interessante sobre a nova "maioria silenciosa" dos Estados Unidos. A expressão tornada famosa por Richard Nixon tem sido utilizada por candidatos conservadores para falar de um grande número de apoiantes que não são "barulhentos" e que, eventualmente, também não aparecem nas sondagens.
São eles: A "large number of Americans who were neither Black Panthers nor Klansmen, neither war hawks nor hippies, just basically normal middle-class white people who rejected Jim Crow without embracing Black Power, disliked the war but disliked communism even more".Donald Trump defende que essa maioria silenciosa está do seu lado. Mas Matthew Yglesias, do Vox, argumenta que, a existir, esse grupo de pessoas mudou muito - são minorias e mulheres qualificadas - e agora é mais provável apoiar Hillary Clinton.
As transformações demográficas e sociais nos Estados Unidos podem ter feito com que antiga maioria silenciosa se tenha tornado hoje numa "minoria ruidosa".
Sem dizer quem apoia nesta eleição (quem será?...), Barack Obama deu algumas pistas a Stephen Colbert sobre as suas opções alimentares.
Donald Trump anunciou que esta noite é a sua equipa que estará a tuitar por ele. Os detestáveis ("deplorables") são uma referência a um vídeo de campanha de Hillary Clinton que dizia que metade dos apoiantes de Trump são "detestáveis".
I will be handing over my Twitter account to my team of deplorables for tonight's #debate#MakeAmericaGreatAgain
Candidatos vão directamente para o palco sem se cumprimentarem.
For the second straight #debatenight, Hillary Clinton and Donald Trump did not shake hands when introduced https://t.co/PAGkZYWhaF pic.twitter.com/ekIJuVRxMJ
Donald Trump foi questionado sobre a sua posição sobre Roe v. Wade, que reconheceu o direito ao aborto nos Estados Unidos. O republicano diz que, durante a sua Presidência, essa decisão do Supremo Tribunal de Justiça dos EUA seria anulada pelos juízes que ele nomearia e, posteriormente, essa decisão seria passada para os Estados. Uma resposta que talvez não caia bem entre as mulheres que Trump precisa desesperadamente de convencer. O especialista em sondagens Frank Luntz conclui que a resposta não foi bem recebida pelos independentes do seu "focus group".
Trump saying he will appoint SCOTUS justices to overturn Roe v. Wade caused his numbers with independents to tank. pic.twitter.com/HIwoPjpDHE
Será provavelmente uma das frases do debate. "Temos aqui alguns bad hombres e vamos expulsá-los", afirmou Donald Trump sobre imigrantes mexicanos, dizendo que é necessário expulsá-los. É também uma das poucas vezes (única?) em que o candidato republicano falou do muro que irá construir na fronteira: "Precisamos do muro."
Hillary Clinton teve direito a uma pergunta muito incómoda sobre os emails divulgados pelo Wikileaks, mas conseguiu mudar rapidamente de assunto - algo que Trump assinalou - para o tema dos ataques de hackers russos. Acabaram por estar a debater a relação entre Trump e Vladimir Putin. A democrata aproveitou para acusar o republicano de ser uma "marioneta" de Putin.
.@HillaryClinton describes @realDonaldTrump as "puppet" of President Putin in angry clash over Russia https://t.co/ks93L08ZRN #debate pic.twitter.com/1YQfFFtidW
Donald Trump foi questionado sobre as nove mulheres que acusaram Trump de as ter assediado ou apalpado sem o seu consentimento. O republicano diz que "nem pediu desculpa à mulher", porque "não fiz nada". "Não conheço essas mulheres. Ou querem fama ou foi a campanha dela."
Hillary Clinton respondeu, enunciando os ataques de Trump a estas mulheres, nomeadamente o facto de ter dito sobre uma delas que "não seria a minha primeira escolha". A democrata repetiu depois uma frase que já tinha dito no segundo debate: "A América é grandiosa, porque é boa."
Trump conclui dizendo: "ninguém tem mais respeito por mulheres do que eu."
O debate ainda não acabou, mas este momento vai motivar muito debate nos próximos dias. Donald Trump recusou garantir que irá respeitar o resultado das eleições - isto é, se perder, conceder a derrota - e foi ainda mais longe, argumentando que Clinton não devia ser autorizada a ser candidata a Presidente.
"Vou pensar nisso quando chegar a altura", respondeu ao moderador. "Os media são tão desonestos e tão corruptos... Envenenam as mentes dos eleitores. Acho que os eleitores vão perceber isso."
E depois foi mais longe: "Ela [Clinton] não devia ser autorizada a correr. Não devia ser autorizada a correr. Por isso é que [o sistema] está viciado."
Perante a insistência do moderador sobre a transição de poder, Trump disse que o deixaria em "suspense".
O focus group do Frank Luntz não gostou da resposta:
Voters want the candidates to support the election results. No excuses.
Hillary did. Trump did not. #Debate pic.twitter.com/LH7J4JPMC2
Clinton respondeu às acusações de que o sistema eleitoral está viciado, acusando Trump de começar a usar esse argumento "sempre que as coisas não estão a correr bem". "Quando não ganhou um Emmy pelo seu programa [de televisão] três anos seguidos, começou a tuitar que os Emmys estavam viciados."
[Trump respondeu: "Devia ter ganho!"]
Já agora, este foi tweet do candidato republicano:
The Emmys are all politics, that's why, despite nominations, The Apprentice never won--even though it should have many times over.
Clinton: There was a time when Trump was tweeting that the Emmys were against him https://t.co/LVQ8vh3OzL #Debate https://t.co/pktzXESHoN
Foi a resposta de Donald Trump quando Clinton disse que as suas contribuições sociais aumentariam, tal como as de Donald Trump, a não ser que ele se conseguisse escapar a elas.
A resposta de Trump: "Que mulher desagradável."
.@realDonaldTrump to @HillaryClinton: "Such a nasty woman" pic.twitter.com/3RsCYd7Abp
O focus group do conservador Frank Luntz achou que o vencedor do debate foi Donald Trump 14 vs. 12. Uma diferença pequena e, é necessário sublinhar, trata-se apenas de um focus group, sem validade científica.
Who won tonight's debate?
• 14 say Trump
• 12 say Clinton#DebateNight pic.twitter.com/jDV5RP9eno
As contas são do site FiveThirtyEight:
All the interruptions: https://t.co/3h24ClzYyN pic.twitter.com/PV6IaPCgtw
Foi um dos tweets que mais circulou durante esta noite. Em resposta a uma acusação de Clinton, Trump sublinhou que Putin "não é o meu melhor amigo, mas se nos déssemos bem com a Rússia não seria mau". Como a realidade ultrapassa sempre a ficção, em 2013 o candidato republicano dizia isto:
Do you think Putin will be going to The Miss Universe Pageant in November in Moscow - if so, will he become my new best friend?
O Nobel da Economia não ficou contente com a premissa utilizada pelo moderador, Chris Wallace, durante o debate. "Foi muito mau - e pouco apropriado - quando Wallace falou sobre os estímulos de Obama e simplesmente disse que "levou" a crescimento lento. Foi uma editorialização e má [teoria] económica."
Leia aqui o artigo completo de Paul Krugman.
Os apostadores acham que este debate ajudou mais Hillary Clinton do que Donald Trump. As probabilidades de vitória da democrata estão a aumentar 1,4%, enquanto as de Trump estão a cair 0,9%, segundo o "Predict It".
Três debates, três vitórias para Hillary Clinton. Pelo menos é essa a conclusão das sondagens realizadas imediatamente a seguir ao debate. No inquérito da CNN, 52% dos inquiridos disse que a democrata venceu este debate, 39% responderam Trump. Importa referir que a amostra utilizada é tendencialmente mais democrata do que republicana (há mais democratas a ver o debate do que republicanos).
A sondagem da YouGov chegou à mesma conclusão que a CNN: 49% disseram que o debate foi ganho por Clinton, 39% por Trump.
POST-DEBATE POLL: Who won?
Hillary Clinton: 49%
Donald Trump: 39%
More: https://t.co/GxOP1m0OBr
Stephen Colbert entrou em directo a seguir ao terceiro debate entre Hillary Clinton e Donald Trump para pegar no momento mais marcante do debate desta noite, quando o republicano recusou dizer que aceitaria o resultado das eleições presidenciais. "Parece que temos de esperar até dia 9 de Novembro para descobrir se temos um país, se Trump tem vontade de fazer uma transferência pacífica de poder."
"Guess I'll have to wait until Nov 9 to find out if we still have a country, if Trump feels in the mood for a peaceful transfer of power." pic.twitter.com/mKq8HiaZrc
Se quiser ver ou rever o terceiro e último frente-a-frente entre Hillary Clinton e Donald Trump pode fazê-lo no vídeo em baixo da NBC, a partir dos 33 minutos. Tal como nos dois debates anteriores, terminamos assim o minuto a minuto desta noite.
Donald Trump está em contra-relógio. A menos de três semanas das eleições presidenciais, ainda não conseguiu estancar a sangria que está a sofrer nas sondagens. Neste momento está sete pontos percentuais atrás de Hillary Clinton na média dos inquéritos nacionais.
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A gravação onde Trump admite beijar e apalpar mulheres sem o seu consentimento foi um momento decisivo na campanha e ainda estamos a assistir às ondas sísmicas provocadas pelo mesmo, com várias mulheres a acusarem o milionário do comportamento que ele próprio descreve na gravação.
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A distância nas sondagens é problemática para Trump, porque é muito difícil recuperar uma distância tão grande a tão poucos dias da eleição. Além disso, a história recente mostra que os terceiros debates normalmente não fazem grande diferença nas intenções de voto. Sabendo disso, o republicano adoptou uma postura "Trump contra o mundo" nos últimos dias, criticando figuras destacadas do seu próprio partido, a parcialidade dos media e acusando até o sistema eleitoral norte-americano de estar "viciado".
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Espera-se por isso um debate novamente muito agressivo da parte de dois candidatos que nem sequer se cumprimentaram no início do embate anterior. Aqui no Negócios, vamos acompanhar tudo minuto a minuto.
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