Guaidó convoca manifestação para "apoiar UE" no ultimato à Venezuela
Juan Guaidó convocou os venezuelanos a realizarem ações de protesto na quarta-feira, 30 de janeiro, e pediu também uma "grande mobilização nacional e internacional" no próximo fim de semana, coincidindo com o final do prazo dado pelo bloco europeu para a convocação de eleições presidenciais no país.
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"Estaremos nas ruas de toda a Venezuela e em todo o mundo, para acompanhar, apoiar a União Europeia e o ultimato que deu", referiu o autoproclamado presidente interino da Venezuela num vídeo publicado no Twitter, em que pediu ainda às Nações Unidas uma visita imediata ao território para observar "a constante violação dos direitos humanos".
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O homem que está a desafiar Nicolás Maduro – o sucessor de Hugo Chávez, defendido pelo PCP como vítima de uma "operação golpista", já rejeitou entretanto o ultimato internacional – sublinhou ainda nesta comunicação que estão a ser enviadas "comunicações formais a todos os países para proteger os ativos venezuelanos e impedir que continuem a saquear e a roubar os recursos da Venezuela".
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Num comunicado enviado às redações no sábado, 26 de janeiro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português assinalou que "caso a convocação das eleições (…) não seja anunciada nos próximos dias, e o mais tardar daqui a oito dias, o Governo português tenciona reconhecer Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela, nos termos previstos pela Constituição da Venezuela, com a incumbência de convocar as eleições".
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O Governo português manifestou-se ainda "fortemente solidário com o povo venezuelano e com a Comunidade Portuguesa e Lusodescendente na Venezuela nestas horas difíceis", garantindo que "continuará a acompanhar a situação com grande cuidado e atenção".
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