EUA acusa ex-ministro e altos funcionários de Caracas de lavagem de dinheiro e suborno
A acusação foi confirmada pelo Departamento de Estado dos EUA, sublinhando que "dois dos cinco réus são ainda acusados de conspiração" para violar o Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) ou Lei de Práticas de Corrupção Exterior.
PUB
Num comunicado o Departamento de Estado identifica os acusados como Nervis Gerardo Villalobos Cárdenas, antigo vice-ministro da Energia durante o mandado do presidente Hugo Chávez, Rafael Ernesto Reiter Munoz, Luís Carlos de León Pérez, César David Rincón Godoy e Alejandro Isturiz Chiesa, os últimos quatro com lugares de responsabilidade na PDVSA.
Os acusados teriam ameaçado a estabilidade económica da empresa "desviando fundos públicos para funcionários corruptos e contribuidores de subornos".
PUB
O documento precisa ainda que os acusados eram conhecidos como "equipa de gestão" e exerciam influência significativa na PDVSA, tendo conspirado para solicitar a vários fornecedores subornos a troco de ajuda nos negócios com a petrolífera venezuelana.
"Lavaram o produto (dinheiro) do esquema de suborno através de uma série de transacções financeiras internacionais complexas, incluindo contas e transferências bancárias nos Estados Unidos, transacções imobiliárias e outros investimentos nos Estados Unidos", explica.
Dois fornecedores norte-americanos da PDVSA, Roberto Enrique Rincon Fernández e Abraham José Shiera Bastidas, enviaram mais de 27 milhões de dólares em pagamentos de subornos para contas na Suíça, que estavam em nome de Luís Carlos de León Pérez e Nervis Gerardo Villalobos Cárdenas.
PUB
Os dois fornecedores declararam-se culpados de fazer parte do esquema de subornos relacionados com a PDVSA.
Adam Smith aos 250 anos
Quem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda