Os preços da eletricidade, do gás natural e dos combustíveis estão mais baixos do que há alguns meses. As preocupações do fornecimento de gás e petróleo à Europa são agora menores e a Europa caminha para uma gradual independência da Rússia, o que é de assinalar.
Após termo-nos esquecido durante cerca de 10 anos dos temas da inflação e das taxas de juro, desde o último trimestre de 2021 que foram ganhando gradualmente relevância na economia e nas finanças mundiais.
O endividamento do país é sem dúvida outro obstáculo ao investimento e ao crescimento económico. Este país necessita de grandes reformas, sobretudo na administração pública (mais racionalidade e maior eficiência).
As famílias estão a comprar menos produtos por mais dinheiro, o que está a provocar uma redução no consumo: com o mesmo dinheiro, escolhem produtos de menor qualidade ou compram menos produtos.
Será que modernizando a linha ferroviária do Norte em vez de se avançar para o TGV, não sobraria dinheiro para fazer outros investimentos, já que o país não é rico?
A redução do consumo das famílias terá impacto na economia, nomeadamente na atividade industrial e dos serviços, podendo pressionar os números do emprego e o aumento dos valores de subsídio de desemprego pagos.
É necessário reter e aliciar os jovens e para isso é necessário pagar-lhes remunerações justas em função da experiência profissional.
A carga fiscal relativamente ao PIB atingiu o maior valor de sempre em 2021, 35,8%. A arrecadação de impostos cresceu bastante no ano passado. Os impostos diretos cresceram 4,2% e os impostos indiretos aumentaram 6,2% em 2021 face a 2020.
A CE esteve bem em fazer as recentes recomendações, para evitar euforias e trazer novamente para cima da mesa a realidade. Lá diz o velho ditado: quem te avisa, amigo é!
A difícil situação económica e financeira das empresas de transportes não é nova. Regista-se há largos anos. São empresas com necessidades de financiamento elevadas e estruturais. E quando os custos de financiamento aumentam, tal significa dificuldades financeiras acrescidas.
O pessimismo subjacente ao comportamento das “yields” da dívida pública americana contrasta com o otimismo da evolução do índice S&P 500 e das restantes bolsas.