Líder do Parlamento assume Presidência da Ucrânia

O Parlamento da Ucrânia designou como Presidente interino o actual líder do Parlamento, que agora vai tentar formar Governo, até à próxima terça-feira. A Ucrânia vai a votos a 25 de Maio para escolher um novo Executivo. A líder da oposição já disse que não está disponível para liderar um Governo.
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Foto: Reuters Iulia Tymoshenko Foto: Reuters Iulia Tymoshenko Ucrânia Foto: Reuters Praça da Indepência Ucrânia Iulia Timochenko Foto: Reuters Ucrânia Foto: Reuters Praça da Independência Ucrânia Foto: Reuters Praça da Independência Ucrânia Foto: Reuters Praça da Independência Ucrânia Foto: Reuters Olexander Turchinov Foto: Reuters Ucrânia Foto: Reuters Kiev Ucrânia
Negócios com Lusa 23 de Fevereiro de 2014 às 14:27

O Parlamento ucraniano destituiu Viktor Yanukovich da Presidência do país no sábado, 22 de Fevereiro, devido ao "abandono das suas funções constitucionais" e decidiu convocar eleições para 25 de Maio.

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Mas o país não ficará sem líder. Os deputados designaram o actual presidente do Parlamento, Olexandre Turchinov, para Presidente interino. Esta decisão mereceu os votos favoráveis de 285 dos 339 deputados presentes na sala.

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Reuters
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Peço aos deputados que iniciem imediatamente o processo de constituição de uma nova maioria parlamentar e a formação de um Governo de unidade nacional. Tal deve ser feito até terça-feira", afirmou o presidente do parlamento, Olexandre Turchinov, citado pela agência France Presse.

 

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Um dos novos que é apontado como possível líder interino pela comunicação social é o de Iulia Timochenko, líder da oposição, que perdeu as eleições para Yanukovich em 2010 e que se encontrava detida por acusações de corrupção até sábado, tendo sido entretanto libertada.

 

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Yanukovich tentou abandonar de avião o país, no sábado, tendo sido impedido pela guarda fronteiriça. O Presidente deposto abandonou então o avião e entrou num carro tendo seguido para um destino desconhecido, de acordo com o ministro do Interior ucraniano, Arsén Avákov, citado pela agência Efe.

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O ex-responsável fez uma declaração, ainda no sábado, que foi transmitida pela televisão e onde acusa a oposição de “golpe de Estado”, numa declaração que, de acordo com a Reuters, parece ter sido feita num quarto de hotel numa cidade próxima da fronteira com a Rússia.

 

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Os confrontos entre os manifestantes e a polícia fizeram cerca de 80 mortos na última semana, de acordo com os dados oficiais, embora a oposição aponte para cerca de 100.

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