Qatar não encontra "justificação legítima" para corte de relações de quatro países
Estas medidas são "injustificadas" e "sem fundamento", reagiu o ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, em comunicado, considerando que têm um "objectivo claro: colocar o Estado [do Qatar] sob tutela, o que constitui uma violação da sua soberania" e é "totalmente inaceitável".
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Os quatro países árabes anunciaram hoje, num movimento sem precedentes, o corte de relações diplomáticas com o Qatar, acusando-o de desestabilizar a região e de apoiar o terrorismo, incluindo o grupo autoproclamado Estado Islâmico (EI).
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Manifestando "o seu profundo lamento e surpresa", a diplomacia do Qatar denunciou uma "campanha hostil, fundamentada em calúnias (...) "testemunhando uma premeditação para prejudicar" o país.
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O Qatar, membro do Conselho de Cooperação do Golfo, "respeita a soberania dos outros Estados, não interfere nos assuntos dos outros, além de que luta contra o terrorismo e o extremismo", acrescentou o ministério dos Negócios Estrangeiros.
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O Conselho de Cooperação do Golfo junta, além do Qatar, a Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã.
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O Qatar vai "tomar as medidas necessárias para travar tentativas de afectar a sua população e a sua economia", segundo o mesmo comunicado.
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A diplomacia referia-se aos esperados impactos decorrentes do encerramento das fronteiras terrestres e marítimas, e do espaço aéreo pelos seus três vizinhos.
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