Número de pobres na China diminui 14,4 milhões em 2015
Segundo o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês (GNE), o número de pobres na segunda maior economia do mundo está a diminuir. Mas, apesar das últimas três décadas de acelerado crescimento económico terem transformado a China numa gigante da economia mundial, 55,75 milhões de chineses viviam na pobreza em 2015.
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Em comunicado, citado pela Lusa, o GNE detalha que o rendimento anual per capita dos residentes rurais na China fixou-se em 10.772 yuan (1.512 euros), em 2015, menos do que muitos países africanos.
Já em Pequim, uma das mais prósperas cidades chinesas, aquele indicador ultrapassou os 100.000 yuan (quase 14.000 euros).
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Entretanto, mais de 17 milhões de residentes urbanos e 49 milhões de rurais beneficiaram de rendimentos mínimos de subsistência, em 2015, apontou o GNE.
"A disparidade entre o campo e a cidade continuou a diminuir. Os salários nas cidades foram 2,73 vezes superiores ao rendimento no campo, uma queda de dois por cento face ao ano anterior", disse o director daquele organismo estatal, Xu Xianchun, citado pela agência oficial Xinhua.
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Quase metade dos cerca de 1.370 milhões de habitantes da China vive ainda nas zonas rurais do país.
Em Novembro passado, a liderança do Partido Comunista Chinês anunciou um plano para eliminar a pobreza nas áreas rurais até 2020 e combater a pobreza regional.
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Segundo os critérios da ONU, o fosso social na China está fixado acima do "nível alarmante".
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