pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Bolsonaro anuncia concessões de portos, ferrovia e aeroportos

O presidente de extrema-direita já anunciou o arranque das privatizações que tinha prometido durante a campanha.

Reuters
03 de Janeiro de 2019 às 12:44

O novo presidente brasileiro anunciou que vai avançar "rapidamente" com concessões de portos, ferrovia e aeroportos. Estas privatizações seguem a linha de pensamento de Paulo Guedes, o braço-direito de Jair Bolsonaro para as finanças do país

Foi no Twitter que Bolsonaro fez o anúncio nesta quinta-feira, 3 de janeiro: "Rapidamente atrairemos investimentos iniciais em torno de 7 biliões de reais, com concessões de ferrovia, 12 aeroportos e 4 terminais portuários", escreveu o recém empossado presidente brasileiro. "Com a confiança do investidor sob condições favoráveis à população resgataremos o desenvolvimento inicial da infraestrutura do Brasil", argumentou.

Rapidamente atrairemos investimentos iniciais em torno de R$ 7 bi, com concessões de ferrovia, 12 aeroportos e 4 terminais portuários. Com a confiança do investidor sob condições favoráveis à população resgataremos o desenvolvimento inicial da infraestrutura do Brasil.

Na tomada de posse a 1 de janeiro, Bolsonaro garantiu "o Governo não gastará mais do que arrecada". "Realizaremos reformas estruturantes essenciais para a saúde financeira e sustentabilidade das contas públicas", afirmou, garantindo que todo o setor produtivo terá menos regulamentação e burocracia.

Ontem, Jair Bolsonaro anunciou também no Twitter que quer "garantir a posse de arma de fogo para o cidadão sem antecedentes criminais", o que beneficiou a fabricante de armas brasileira Forjas Taurus. As ações da cotada dispararam quase 30%. 

Salário mínimo não subiu mais por causa da inflação

O presidente brasileiro citou a explicação de uma economista brasileira para rejeitar a tese de que o salário mínimo subiu menos do que o esperado por sua decisão. De acordo com um post - partilhado por Bolsonaro - de Renata Barreto, que se auto-intitula de economista liberal, foi a inflação que ficou abaixo do esperado.

Segundo a economista, o salário mínimo no Brasil é atualizado tendo em conta o PIB dos dois últimos anos e a inflação do ano anterior. "O valor divulgado de 1.006 reais era apenas uma previsão, de acordo com a expectativa de inflação. Como a inflação foi menor do que o esperado, também ficou menor o salário mínimo. Todo esse orçamento foi aprovado no governo Temer, apenas assinado pelo novo Presidente", explicou Renata Barreto.

O salário mínimo acabou por aumentar 4,61% para os 998 reais (cerca de 225 euros) em 2019. Este aumento representa mais 44 reais (9,9 euros) face aos atuais 954 reais (214,8 euros). 

Salário mínimo não subiu mais por causa da inflação

O presidente brasileiro citou a explicação de uma economista brasileira para rejeitar a tese de que o salário mínimo subiu menos do que o esperado por sua decisão. De acordo com um post - partilhado por Bolsonaro - de Renata Barreto, que se auto-intitula de economista liberal, foi a inflação que ficou abaixo do esperado.

O salário mínimo acabou por aumentar 4,61% para os 998 reais (cerca de 225 euros) em 2019. Este aumento representa mais 44 reais (9,9 euros) face aos atuais 954 reais (214,8 euros). 

Ver comentários
Publicidade
C•Studio