EUA querem que países do G7 avancem com sanções à China e à Índia
Os norte-americanos querem endurecer as sanções à importação de petróleo e gás russo, estando a preparar uma proposta de ação coordenada para os países constituintes deste grupo.
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Os EUA apresentaram uma proposta aos países constituintes do chamado G7 – que além dos americanos inclui ainda Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido – para que sejam impostas tarifas até 100% sobre a China e a Índia como uma forma de exercer pressão sobre a Rússia.
Além das tarifas, os EUA também propuseram medidas que limitem as exportações e importações com esses países, por forma a limitar o acesso da Rússia a vários recursos.
Em causa está, acima de tudo, a importação de petróleo russo por parte da China e da Índia e que, segundo declarações anteriores de Donald Trump, tem ajudado a financiar a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Segundo o documento da proposta ao qual a Bloomberg teve acesso, os EUA recomendaram ainda aos países do G7 que criem um mecanismo legal que lhes permita arrestar ou confiscar bens russos, e que esses bens possam ser usados para financiar a defesa da Ucrânia. De acordo com a agência de notícias financeiras, a União Europeia terá, atualmente, cerca de 250 mil milhões de euros em bens russos "congelados". No final de agosto já tinha sido noticiado que a União Europeia estava mais perto de usar milhões russos para pagar estragos da guerra na Ucrânia.
O Canadá, que atualmente tem a presidência do G7, disse numa declaração que o grupo "discutiu mais medidas para aumentar a pressão sobre a Rússia e limitar a sua máquina de guerra".
Já esta semana foi noticiado que Donald Trump disse a vários representantes europeus que está disposto a aumentar a guerra tarifária com a China e com a Índia, mas apenas se os parceiros europeus estiverem dispostos a acompanhar a iniciativa.
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