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Hamas tem até domingo à noite para aceitar plano de paz proposto pelos EUA, avisa Trump

Caso o grupo não aceite a proposta, o Presidente dos EUA promete que "um inferno, como jamais se viu antes, irá se abater sobre o Hamas". "A paz vai chegar ao Médio Oriente - de uma maneira ou de outra", ameaça o líder norte-americano.

Trump e Netanyahu apresentaram uma proposta de paz ao Hamas no início da semana.
Trump e Netanyahu apresentaram uma proposta de paz ao Hamas no início da semana. Evan Vucci/AP
16:16

O Hamas tem até domingo à noite para aceitar o plano dos EUA para acabar com a guerra em Gaza. O prazo foi dado esta sexta-feira pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que deixou um ultimato ao grupo: caso o plano não seja aprovado, "um inferno, como jamais se viu antes, irá se abater sobre o Hamas". 

"Um acordo deve ser alcançado com o Hamas até domingo à noite, às 18h, horário de Washington, D.C (23h em Portugal). Todos os países assinaram! Se este acordo de última oportunidade não for alcançado, um inferno, como jamais se viu antes, irá se abater sobre o Hamas", escreveu o líder da maior economia do mundo na rede social que detém, a Truth Social. Donald Trump aproveitou ainda para afirmar que "a paz vai chegar ao Médio Oriente - de uma maneira ou de outra". 

No arranque da semana, , que já levou várias organizações internacionais, a acusarem Israel de estar a cometer um genocídio no pequeno território localizado na costa oriental do Mar Mediterrâneo. O plano foi apresentado pelo Presidente norte-americano ao lado do seu homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, e, já na altura, Donald Trump tinha avisado o Hamas que, caso não chegasse a acordo, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) teriam o apoio total dos EUA para destruir o grupo. 

O plano compreende a libertação de todos os reféns capturados pelo Hamas nos ataques de 7 de outubro de 2023 e devolução de todos os restos mortais em 72 horas, em troca de quase 2 mil prisioneiros palestinianos detidos neste momento por Israel. Além disso, este acordo impediria o grupo terrorista de continuar a operar em Gaza após o fim da guerra e estipula ainda que Tel Aviv não poderá ocupar ou anexar o enclave. Apesar de algumas reservas com alguns pontos do plano, vários líderes árabes e muçulmanos têm pressionado o Hamas a aceitar o acordo, de forma a pôr fim à crise humanitária que se vive no território. 

Caso o grupo acabe por não dar a "luz verde" ao plano, as forças israelitas já avisaram que vão continuar a avançar com a ofensiva militar contra Gaza, com um dos grandes objetivos a curto prazo a ser o controlo da cidade de Gaza no norte do enclave. No entanto, esta não seria a primeira vez que as duas partes chegam a um acordo para parar, mesmo que temporariamente, este conflito. No início do ano, o Hamas e Israel chegaram a um acordo de cessar-fogo - que acabou por não ser cumprido, com ambas as partes a acusarem-se mutuamente de violações do plano

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