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Rival de Guterres na ONU sai da Comissão Europeia para CEO no Banco Mundial

A comissária europeia Kristalina Georgieva demitiu-se esta sexta-feira de vice-presidente da Comissão Europeia e será a próxima presidente do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, do grupo Banco Mundial, em Washington.

Reuters
28 de Outubro de 2016 às 15:53

A comissária europeia com a pasta do Orçamento e Recursos Humanos, Kristalina Georgieva, apresentou a sua demissão do cargo e está a caminho de ser presidente executiva (CEO) no Banco Mundial, entidade de onde saiu em 2010.

A notícia foi avançada em primeira mão pelo site Politico que, citando uma fonte não identificada, justifica a saída com a "frustração" da búlgara com a influência "envenenada" de Martin Selmayr, o chefe de gabinete do presidente de Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

Minutos depois, a própria Georgieva confirmou a saída de Bruxelas através da sua conta no Twitter.

It's been an honour to serve EU & Bulgaria for 7 yrs as Cssr. Honoured now to accept opportunity 2serve Europe in a new role @WorldBank 1/2

No site da Comissão Europeia, uma mensagem da ainda comissária dá conta do "orgulho" que teve em servir o órgão executivo desde 2010 e comunica que será a CEO do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento e da Associação Internacional de Desenvolvimento no Grupo Banco Mundial.

Georgieva diz que pensou muito antes de aceitar, "mas não podia rejeitar a oportunidade de regressar a um sector que continua a apaixonar-me, pelo trabalho e possibilidades que traz para construir uma diferença duradoura para a Europa e para o resto do mundo."

Também o Banco Mundial já deu, através do presidente, Jim Yong Kim, as boas-vindas a Georgieva, no "regresso à família do Grupo".

Excited to welcome @KGeorgievaEU back to World Bank Group family. Look forward to working together to #EndPoverty. https://t.co/N6sQrukyj8 pic.twitter.com/uAdGX1DInL

Georgieva foi a candidata de última hora que se opôs a António Guterres na corrida ao cargo de Secretário-geral das Nações Unidas, numa altura em que o português tinha sido dado como favorito em todas as votações.

A búlgara acabaria por se retirar do processo ao fim de poucos dias, depois de a sexta votação do Conselho de Segurança da ONU ter reconfirmado a vitória do antigo primeiro-ministro no cargo de que tomará posse em 1 de Janeiro de 2017.

A ainda comissária ficará no cargo até ao final de Dezembro, passando a CEO do Banco Mundial a partir de 2 de Janeiro de 2017.

Com a sua saída, será o comissário Günther Oettinger a assumir as competências da futura CEO no Banco Mundial, referem as mesmas fontes do Politico.

(Notícia actualizada às 16:11)

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