Banco do Japão introduz mais estímulos na economia
A reunião do Banco do Japão e da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) foi um dos acontecimentos que esteve presente ao longo de toda a semana no mercado. Os investidores aguardavam para perceber qual o rumo que duas das maiores economias mundiais iam tomar em termos de política monetária. Depois de na última quarta-feira a Fed ter decidido manter a taxa de juro entre 0,25% e 0,50%, esta sexta-feira, 29 de Julho, foi a vez da instituição liderada por Haruhiko Kuroda (na foto).
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O Banco do Japão decidiu aumentar as suas compras de fundos negociados em bolsa ("exchange-traded funds") para seis biliões de ienes (mais de 51 mil milhões de euros) e duplicou o tamanho do seu programa de empréstimos em dólares, de acordo com a Bloomberg. Os empréstimos em divisa norte-americana aumentaram para 24 mil milhões de dólares (mais de 21,5 mil milhões de dólares). A taxa de juro de referência manteve-se nos -0,1%.Contudo, determinou que não ia expandir o ritmo de compra de obrigações do Tesouro japonês, uma medida que constitui-se como uma das principais do programa de estímulos do banco central nipónico.
Ainda de acordo com a agência de informação, um dos movimentos inesperados revelado esta sexta-feira pelo Banco do Japão foi o facto de Haruhiko Kuroda ter ordenado uma avaliação da eficácia das políticas da autoridade monetária, algo que vai ter lugar no próximo encontro agendado para 20 e 21 de Setembro.
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Haruhiko Kuroda deu sinais de apoio ao primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que há dois dias apresentou um pacote de estímulos orçamentais, no valor de 28 biliões de ienes. O banco central do Japão tem estado a ser, cada vez mais, pressionado pelo Governo para tomar acções que estejam mais articuladas com a política governamental
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