António Saraiva: A CIP quer estabilidade e sustentabilidade
António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), defende que aquilo que Portugal precisa, e que a instituição a que preside pretende, é que haja "estabilidade e sustentabilidade". Estas foram as palavras mais vezes proferidas por António Saraiva à saída do encontro entre a delegação da coligação PSD/CDS e a CIP que decorreu durante a tarde desta sexta-feira, 16 de Outubro.
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Depois da conversa com a comitiva liderada por Paulo Portas, líder do CDS, e Marco António Costa, vice-presidente do PSD, António Saraiva realçou que neste momento a questão passa por perceber "aquilo que os portugueses votaram no dia 4 de Outubro". "Votaram num projecto com determinados pressupostos", acrescentou Saraiva que é defensor de que é a coligação Portugal à Frente que deve ser chamada a formar Governo.
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Depois de revelar que a CIP pediu "estabilidade legislativa, estabilidade fiscal e estabilidade laboral ao novo Governo", Saraiva admitiu perceber as razões que levam os partidos da coligação a quererem formar Governo. Como tal, o representante dos empresários portugueses afiança não vislumbrar qualquer problema na possibilidade de o próximo Executivo não ser apoiado por uma maioria parlamentar.
Saraiva sublinhou que no entender da CIP "a garantia de sustentabilidade" passa por assegurar a "estabilidade" governativa, algo que pode apenas ser assegurado por um Executivo protagonizado pela força política que venceu as eleições. António Saraiva insistiu ainda na ideia de que "70% do eleitorado" votou em partidos pró-União Europeia e que não colocam em causa aspectos fundamentais como o são a pertença ao euro e o respeito pelas regras previstas no Tratado Orçamental.
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"Aquilo que defendemos é que haja um quadro parlamentar que garanta um governo com sustentabilidade", concluiu o líder da CIP. Esta manhã, depois de reiterar que "quem ganhou as eleições tem toda a legitimidade para formar Governo", o vice-presidente do PSD, José Matos Correia, anunciou que, ainda durante a tarde de hoje, uma delegação formada por elementos do PSD e do CDS iria iniciar um conjunto de conversações em sede de concertação social. Depois do encontro com a CIP, também Paulo Portas lembrou que "quem deve formar Governo é absolutamente - do ponto de vista da Constituição - quem vence" as eleições.
Esta manhã, depois de reiterar que "quem ganhou as eleições tem toda a legitimidade para formar Governo", o vice-presidente do PSD, José Matos Correia, anunciou que, ainda durante a tarde de hoje, uma delegação formada por elementos do PSD e do CDS iria iniciar um conjunto de conversações em sede de concertação social. Depois do encontro com a CIP, também Paulo Portas lembrou que "quem deve formar Governo é absolutamente - do ponto de vista da Constituição - quem vence" as eleições.
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