Dilma procura apoio para evitar impugnação de mandato
Segundo o jornal brasileiro O Globo, Dilma Rousseff realizou reuniões no passado fim-de-semana com o objectivo de reunir apoios e, assim, "barrar o impeachment" elaborado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e apoiado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
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Dilma Roussef terá já reunido com Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, e Aldo Rebelo, do ministério da Defesa, Jaques Wagner, da Casa Civil, e José Eduardo Cardozo (Justiça).
A decisão de Eduardo Cunha acontece numa altura em que aumenta a pressão para o seu afastamento do cargo após a divulgação de um Relatório do Ministério Público suíço que "mostra que o presidente da Câmara dos Deputados usou contas secretas na Suíça para pagar facturas de cartões de crédito internacionais e despesas pessoais da mulher e da filha na Inglaterra, na Espanha e nos Estados Unidos, entre outros países", escreve O Globo.
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Este caso tem lugar também depois de o Tribunal de Contas do Brasil ter recomendado, no passado dia 8 de Outubro, por unanimidade, que o Congresso chumbe a execução do orçamento de 2014 da presidente Dilma Rousseff. Em causa estão diversas irregularidades que totalizam 106 mil milhões de reais (cerca de 24 mil milhões de euros).
Segundo a Exame, o Governo já "dá como certa a abertura de um processo de impeachment" contra Dilma e montou "uma equipa de advogados e juristas para defender a presidente". Escreve a revista brasileira que Cunha vai apoiar uma "manobra pró-impeachment" que passa por uma rejeição do pedido actual, deixando porém aberto o caminho para a apresentação de um recurso.
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Caso Cunha rejeite o pedido de impeachment, cabe à oposição apresentar um recurso que será votado em assembleia, e cuja aprovação estará dependente de uma maioria simples dos presentes à sessão, explica O Globo.
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